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Setor de alumínio alerta para risco de crise com nova tarifa dos EUA, diz presidente da ABAL
Publicado 06/06/2025 • 18:32 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 06/06/2025 • 18:32 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Apesar do Brasil não ser o foco da nova sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos às importações de alumínio, o setor nacional pode sofrer efeitos colaterais, disse Janaina Donas, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC. “Exportamos 72 mil toneladas apenas em 2024, o que representa 16% do total”.
A diretora destacou a preocupação com o desvio de comércio, à medida que outros países buscam novos mercados após o fechamento dos EUA. “O Brasil passa a ser um dos países-alvo, pelo tamanho do nosso mercado consumidor. Temos um risco iminente de desmantelamento da nossa cadeia de reciclagem, que já vem sofrendo com surtos de exportação”.
De acordo com Donas, a sucata é uma fonte estratégica e essencial para atender à crescente demanda por alumínio. “Grande parte dessa demanda é atendida por um mix de produtos oriundos da produção de alumínio primário, que tem tido dificuldade de crescer. Então, a outra fonte importante é o alumínio secundário que provém da reciclagem”.
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Janaina também falou sobre o agravamento das importações predatórias. “Nós já temos um cenário de desvio de comércio em alguns mercados específicos, como o de chapas e folhas, com medidas compensatórias aplicadas a produtos da China, mas agora esse cenário tende a se agravar”.
A presidente citou tarifas americanas que ultrapassam 90% para os chineses e pressionam o Brasil como rota alternativa, e defendeu ações imediatas do governo: “O que nós precisamos neste momento é uma visão estratégica, com medidas de curto prazo para evitar o agravamento das distorções”.
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