Publicado 04/02/2025 • 09:12
KEY POINTS
Banco Central do Brasil.
Foto: Divulgação/Banco Central do Brasil
O Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu, na ata da sua última reunião, que o tamanho total do ciclo de aumento da taxa Selic será ditado pelo seu “firme compromisso de convergência da inflação à meta”.
Essa sinalização já constava no comunicado da última quarta-feira (29), quando o BC aumentou os juros em 1 ponto porcentual, de 12,25% para 13,25% ao ano.
O colegiado reiterou o forward guidance de mais uma elevação de 1 ponto porcentual nos juros na sua próxima reunião, de maio, que levaria a taxa Selic a 14,25%. A partir daí, a evolução do cenário vai determinar os caminhos da política monetária, repetiu.
“Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, afirmou o colegiado, repetindo o texto usado no comunicado.
O Copom também repetiu as projeções de inflação que já haviam sido divulgadas no texto da última quarta-feira. Ele espera que o IPCA atinja 4,0% no acumulado de quatro trimestres até o terceiro trimestre de 2026, horizonte relevante da política monetária.
A estimativa está acima do centro da meta, de 3%, e considera elevação de 3,8% para os preços livres e de 4,6% para os administrados. O BC espera que o IPCA encerre 2025 em 5,2%, acima do teto da meta, de 4,5%. A estimativas consideram altas de 5,2% nos preços livres e de 5,2% nos administrados este ano.
Todas as projeções do BC partem do cenário de referência, com trajetória de juros extraída do relatório Focus e bandeira verde de energia elétrica em dezembro de 2024 e 2025.
A taxa de câmbio começa em R$ 6 e evolui conforme a paridade do poder de compra. Os preços do petróleo seguem aproximadamente a curva futura por seis meses e, depois, sobem 2% ao ano.
O Copom alertou, na ata de sua última reunião, que, devido ao cenário adverso de inflação no curto prazo, as projeções indicam que o IPCA ultrapassará a meta contínua em junho.
A inflação acumulada nos próximos seis meses ficará acima do limite superior da meta de 3%, com tolerância de 1,5 ponto, o que configuraria descumprimento da meta sob o novo regime.
Com a mudança para o sistema de meta contínua, o cumprimento será avaliado com base na inflação acumulada em 12 meses.
O Copom destacou que os preços de alimentos, especialmente carnes, e o câmbio pressionam a inflação no curto e médio prazos. Além disso, a inflação de serviços segue acima do nível compatível com a meta.
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