Em meio à guerra tarifária, comércio Brasil-EUA atinge valor recorde no 1º trimestre de 2025
Publicado 18/04/2025 • 10:40 | Atualizado há 4 semanas
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Publicado 18/04/2025 • 10:40 | Atualizado há 4 semanas
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Porto de Santos.
Divulgação/Porto de Santos.
O comércio entre o Brasil e os Estados Unidos atingiu um marco histórico no primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta semana pelo Monitor do Comércio Brasil-EUA, publicação trimestral da Amcham Brasil.
O levantamento aponta que a corrente comercial alcançou US$ 20 bilhões, o maior valor já registrado desde o início da série histórica. O crescimento foi de 6,6% em relação ao mesmo período de 2024. “O resultado reforça a solidez da relação bilateral e o dinamismo do comércio entre os países”, diz a Amcham em nota.
O destaque da balança comercial foi o desempenho das exportações industriais brasileiras, que somaram US$ 7,8 bilhões entre janeiro e março, o maior valor já registrado para o primeiro trimestre.
Com isso, os EUA passaram a representar 18,1% do total exportado pela indústria brasileira, uma alta em relação aos 17,7% do mesmo período de 2024. Seis dos dez principais produtos exportados para o mercado americano apresentaram crescimento expressivo, com destaque para:
As importações brasileiras dos Estados Unidos também mostraram avanço significativo, somando US$ 10,3 bilhões no trimestre, um aumento de 14,7%.
As compras de bens manufaturados se destacaram, representando 89,2% das importações, com destaque para máquinas, medicamentos, petróleo e equipamentos de processamento de dados. O aumento das importações de petróleo bruto, que subiram 78,3%, reflete a retomada do setor energético, enquanto as importações de gás natural recuaram devido à menor demanda no início do ano.
Apesar do bom desempenho, o comércio Brasil-EUA ainda apresenta desafios, com os Estados Unidos registrando um superávit de US$ 654 milhões no primeiro trimestre, revertendo o déficit observado no início de 2024.
No entanto, segundo o levantamento, o cenário futuro é incerto, especialmente com as tarifas anunciadas pelos EUA: 10% sobre as exportações brasileiras, em geral, e 25% sobre aço, alumínio e autopeças.
Em nota, Abrão Neto, presidente da Amcham Brasil, destacou a importância de manter um ambiente comercial previsível e transparente. “É fundamental preservar as condições para que o comércio entre Brasil e Estados Unidos continue gerando inovação, empregos e desenvolvimento para ambos os países”, disse.
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