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Em dia de visita a Bolsonaro, Tarcísio afirma que governo deve agir com ‘mais energia’ em negociações por tarifaço
Publicado 07/08/2025 • 22:07 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 07/08/2025 • 22:07 | Atualizado há 3 meses
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Governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas.
Foto: RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (7) que é preciso “desescalar a crise” e adotar medidas concretas para enfrentar os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Tarcísio estava ao lado dos governadores de Minas Gerais, Romeu Zema, e de Goiás, Ronaldo Caiado. A declaração aconteceu logo após uma visita de duas horas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar. O governador disse que Bolsonaro está “sereno e bem”.
Mais cedo, Freitas participou de uma reunião na casa do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com outros sete governadores da oposição. “A reunião nasce com a preocupação com as empresas, com os negócios, com os empregos”, disse, destacando que a relação com um “parceiro histórico” foi afetada e que o governo federal, responsável pela condução da política externa, deve agir com “mais energia” nas negociações, estabelecendo cronograma, prazos e planejamento.
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Tarcísio alertou para os efeitos negativos do tarifaço e do desgaste nas relações com Washington, afirmando que a crise expõe setores importantes da economia brasileira. Ele criticou a falta de clareza sobre as medidas que serão adotadas e defendeu a harmonia institucional, ressaltando que “os poderes têm que contribuir para desescalar a crise” e que o Congresso deve ter autonomia e tranquilidade para legislar sem pressão.
O governador também afirmou que cada Poder tem responsabilidades específicas, cabendo ao Judiciário, ao Legislativo e ao Executivo federal atuarem de forma coordenada. “Nós vamos fazer o nosso papel nos nossos estados”, disse, reforçando que continuará cobrando ações efetivas do governo federal para preservar empresas, empregos e investimentos.
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