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Empresa que registrava íris de brasileiros suspende o serviço
Publicado 11/02/2025 • 19:30 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 11/02/2025 • 19:30 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
A empresa que estava fazendo catálogo de imagens das íris de pessoas em shopping centers de São Paulo, a Tools For Humanity, anunciou nesta terça-feira (11) que vai suspender temporariamente o serviço. A companhia remunerava as pessoas que se dispunham a ter suas íris escaneadas com criptomoedas –a Worldcoin, que era dela mesma.
O serviço foi suspenso após a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibir o projeto de remunerar pessoas pela coleta dessa biometria.
“A World respeita a decisão da ANPD. Como a ANPD está ciente, será necessário tempo para cumprir com a sua ordem. Para permitir que a World conclua as mudanças em coordenação com a ANPD e garanta conformidade durante esse processo, estamos voluntariamente e temporariamente pausando o serviço de verificações. Os espaços físicos da World permanecerão abertos para fornecer educação e informações ao público e pedimos desculpas por qualquer inconveniente aos que desejavam se juntar à World agora”, informou a empresa, em nota.
A Tools For Humanity é um projeto de Sam Altman, o mesmo empresário da OpenIA.
Esse projeto para coletar as íris das pessoas chama-se World ID. A ideia é alimentar um sistema que se vale dos padrões da íris para criar códigos de validação, impossível de ser reproduzido por inteligência artificial.
A decisão da empresa foi tomada após o Conselho Diretor da ANPD indeferir um recurso que pedia o prazo adicional de 45 dias para implementar mudanças no aplicativo e interromper a oferta de compensação financeira.
A decisão da ANPD foi publicada hoje (11) em Diário Oficial da União. “A decisão reforça o compromisso da ANPD com a defesa dos direitos fundamentais de privacidade e a proteção dos dados pessoais, garantindo que essas prerrogativas sejam respeitadas nas atividades de tratamento de dados pessoais no país”, escreveu o órgão.
Há cerca de três semanas, a ANPD havia proibido temporariamente a World de oferecer uma compensação financeira, seja em criptomoeda (WorldCoin – WLD) ou em qualquer outro formato, para pessoas que tivessem suas íris escaneadas.
A decisão da ANPD foi tomada após diversas pessoas terem relatado que participavam do escaneamento da íris motivadas pelo recebimento de pagamento e que desconheciam o caráter do projeto.
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