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Escritórios de arquitetura registram queda na demanda por projetos comerciais

Publicado 30/07/2025 • 16:25 | Atualizado há 18 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • O Índice de Faturamento de Arquitetura (ABI) da AIA/Deltek se manteve em baixa nos Estados Unidos em junho, com pontuação de 46,8, contra 47,2 em maio. Qualquer valor abaixo de 50 indica um cenário negativo.
  • "As condições de negócio ficaram fracas em todo o país em junho, com um pequeno aumento nos contratos no Sul pela primeira vez desde outubro", disse Kermit Baker, economista-chefe da AIA, o Instituto Americano de Arquitetos.
  • Um ponto positivo foi o aumento das consultas sobre novos projetos, que cresceram pelo segundo mês seguido e apresentaram o ritmo mais forte desde o outono passado.
Escritórios de arquitetura nos Estados Unidos relatam queda na receita.

Pixabay.

Escritórios de arquitetura nos Estados Unidos relatam queda na receita.

Escritórios de arquitetura nos Estados Unidos relatam queda na receita. As preocupações com a economia e tarifas vêm impactando o desenvolvimento e os investimentos em imóveis comerciais.

O Índice de Faturamento de Arquitetura (ABI) do AIA/Deltek permaneceu em território negativo em junho, com uma pontuação de 46,8, abaixo dos 47,2 de maio. Qualquer valor abaixo de 50 é considerado sentimento negativo.

“As condições de negócios foram fracas em todo o país em junho, com um ligeiro aumento no faturamento no Sul pela primeira vez desde outubro”, disse Kermit Baker, economista-chefe do AIA, o Instituto Americano de Arquitetos.

“Outras regiões também tiveram queda nos contratos, mas em ritmo mais lento. Todas as especialidades registraram diminuição na demanda, mas o ritmo de queda desacelerou para empresas comerciais/industriais e institucionais. Já os escritórios que atuam com projetos residenciais multifamiliares enfrentaram o cenário mais difícil, com novas quedas”, disse.

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Um dos poucos sinais positivos foi o aumento das consultas para novos projetos, que subiram pelo segundo mês consecutivo e atingiram o melhor desempenho desde o outono passado, alcançando 53,6 pontos. Isso mostra que os clientes estão começando a pedir orçamentos e pretendem negociar projetos com escritórios de arquitetura.

A AIA ressalta que esse aumento nas consultas não significa, necessariamente, novos contratos fechados. O valor dos contratos assinados caiu pelo 16º mês seguido. O faturamento só deve melhorar quando esses contratos de projetos também começarem a crescer.

Previsões econômicas da AIA para o setor de arquitetura

A AIA também divulgou sua previsão para o meio do ano. Confira o comunicado:

“Primeiro, a notícia boa: Apesar dos juros altos persistentes, inflação acima da meta do Federal Reserve, queda na confiança dos consumidores, números decepcionantes na construção de moradias, aumento nas tarifas para muitos insumos da construção e falta de mão de obra agravada por regras migratórias mais rígidas, a perspectiva para o resto de 2025 e início de 2026 segue praticamente igual ao que era no começo do ano.

Agora, o lado ruim: A expectativa para os investimentos neste início de ano já era bem pessimista.”

A previsão da AIA é que o investimento total em prédios não residenciais, sem ajuste pela inflação, vai crescer só 1,7% este ano e subir muito pouco, para 2%, em 2026.’

O investimento em construção de fábricas, que vinha sendo destaque nos últimos anos, deve cair 2% em 2025 e ter nova queda de 2,6% em 2026. As instituições, como hospitais e escolas, devem ser o setor mais forte, com previsão de alta de 6,1% este ano e mais 3,8% no ano que vem.

Incertezas das tarifas

Além do ritmo lento da economia, a política de tarifas, que vem sofrendo mudanças constantemente, está trazendo ainda mais incerteza para o setor de arquitetura, engenharia e construção.

“Sem saber quanto vão custar os materiais no futuro, se vão estar disponíveis, como essas mudanças podem afetar a cadeia de suprimentos e se podem gerar uma guerra comercial com os países exportadores, o setor de AEC (arquitetura, engenharia e construção) fica em dúvida antes de continuar com projetos planejados”, aponta o relatório.

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