Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Haddad diz que aporte emergencial aos Correios pode sair ainda em 2025, mas valor será menor do que o esperado
Publicado 08/12/2025 • 22:58 | Atualizado há 2 horas
Publicado 08/12/2025 • 22:58 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Agência dos Correios.
Divulgação
O aporte do Tesouro Nacional aos Correios deve ficar abaixo dos R$ 6 bilhões inicialmente cogitados pela estatal, disse nesta segunda-feira (8) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo ele, o governo ainda avalia alternativas para reforçar o caixa da empresa, incluindo a possibilidade de combinar o aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano, embora não haja decisão final.
Haddad destacou que há espaço fiscal em 2025 para um aporte, mas reforçou que a medida não está definida.
“Até teria [espaço], mas não é uma coisa que está decidida”, afirmou ao conversar com jornalistas na porta do Ministério da Fazenda.
Leia mais:
Governo recorre à Caixa para destravar empréstimo bilionário aos Correios
Correios aumentam plano de demissão para 15 mil funcionários
O ministro reiterou que qualquer ajuda financeira será condicionada ao plano de reestruturação da estatal.
“Nós sempre estamos condicionando tudo a um plano de reestruturação. Os Correios precisam mudar, precisam ser reestruturados”, disse.
De acordo com Haddad, o aporte de R$ 6 bilhões não deve se confirmar nessa quantia.
“Esse valor, não. É valor inferior a esse pelo que eu sei”, declarou.
Inicialmente, os Correios cogitavam receber um reforço de caixa de R$ 6 bilhões do Tesouro para cobrir o prejuízo do mesmo valor acumulado de janeiro a setembro.
O aporte pode ser viabilizado por meio de crédito extraordinário ou via Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), caso o governo considere necessário. Ambas as alternativas ainda estão em avaliação pela equipe econômica.
Além da injeção direta de recursos, o governo discute oferecer aval para um empréstimo aos Correios. A tratativa intensificou-se após o Tesouro negar um pedido de R$ 20 bilhões feita pela estatal.
A nova proposta prevê reduzir o valor do crédito para algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, de modo a permitir que a empresa obtenha juros mais baixos no mercado. Foi justamente o custo elevado da operação que motivou o veto inicial do Tesouro.
Haddad disse que o empréstimo pode ser aprovado ainda este ano, mas lembrou que a negociação com os bancos continua travando o avanço.
“É uma possibilidade, mas não estamos jogando com uma possibilidade só por causa da negociação com os bancos”, afirmou.
Leia mais:
Correios cortam benefícios de Natal após prejuízo de R$ 6 bilhões
União pode intervir nos Correios? Entenda o que especialistas dizem sobre a crise
O ministro deu as declarações após se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por cerca de quatro horas na tarde desta segunda.
O encontro, na residência oficial da Presidência da Câmara, discutiu projetos que o governo quer que sejam aprovados antes da votação do Orçamento de 2026, prevista para a próxima semana.
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Flamengo: quanto o time pode faturar se vencer o Intercontinental da FIFA?
2
Após suspensão, Agibank é multado em R$ 14 milhões pelo Procon; entenda o caso dos consignados
3
Quem tem dinheiro no Banco Master vai receber quando? Veja prazos do FGC em casos anteriores
4
Tarifaço: necessidade dos EUA de produtos brasileiros acelera as negociações, aponta diretor da Amcham
5
Escândalo do Banco Master causa impactos em família de Daniel Vorcaro