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Publicado 20/11/2024 • 14:18
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Presidente da França, Emmanuel Macron
Presidente da França, Emmanuel Macron
O presidente da França, Emmanuel Macron, encontrou-se com o presidente do Chile, Gabriel Boric, em Santiago, na última etapa de sua viagem pela América Latina. A visita foi marcada por divergências em relação a um acordo de livre comércio. Macron chegou ao Chile vindo do Rio de Janeiro, onde ambos participaram de uma cúpula do G20.
Antes do G20, Macron esteve na Argentina para se reunir com o presidente Javier Milei, conhecido por admirar o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e ser visto como uma ameaça à cooperação global.
Milei, que se autodenomina “anarcocapitalista”, retirou seu país das negociações climáticas da COP29 no Azerbaijão. No entanto, apesar das objeções, ele não impediu a resolução final do G20, o que foi bem recebido por Macron.
Com Boric, de orientação política de esquerda, Macron encontrou um aliado mais natural. “Os dois presidentes compartilham uma visão comum sobre a importância do multilateralismo”, afirmou o Palácio do Eliseu antes da visita de Estado. Espera-se que ambos assinem um acordo para a criação de um centro de inteligência artificial franco-chileno.
Na quinta-feira (5), antes de retornar a Paris, Macron viajará para Valparaíso para discursar sobre as relações França-América Latina no Congresso chileno.
O presidente francês fez poucas viagens à América do Sul desde que foi eleito há sete anos, embora tenha mantido frequentes contatos com Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil.
Durante a cúpula do G20, Macron se reuniu com a nova presidente do México, Claudia Sheinbaum, e com Gustavo Petro, da Colômbia. As relações com Brasília têm sido tensas devido à oposição da França à finalização de um acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O trabalho no pacto está em andamento há 25 anos, e em 2019, os contornos de um acordo para criar a maior zona de livre comércio do mundo foram definidos. No entanto, alguns países da UE, principalmente a França, bloquearam sua implementação.
Os agricultores franceses temem ser prejudicados por uma concorrência que consideram desleal. No Chile, Macron destacará o acordo comercial entre os dois países, que ele vê como um modelo de tratado em conformidade com os padrões europeus.
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