Pacote de corte de gastos vai melhorar controle de programas sociais, diz Wellington Dias
Publicado seg, 02 dez 2024 • 5:24 PM GMT-0300 | Atualizado há 75 dias
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Publicado seg, 02 dez 2024 • 5:24 PM GMT-0300 | Atualizado há 75 dias
KEY POINTS
O novo pacote de corte de gasto anunciado na semana passada pelo governo vai mudar os controles sobre os programas sociais, mas as pessoas que têm direito aos benefícios não serão prejudicadas afirmou o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, durante uma entrevista a Júlia Lindner no Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Se as propostas do governo forem aprovadas, o recadastramento dos beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) será de dois em dois anos –hoje, acontece de quatro em quatro anos.
“As mudanças foram mais no sentido de equiparar algumas regras aplicadas ao Bolsa Família”, afirmou Dias. Segundo ele, uma das ideias é combater fraudes.
Ele estima que as mudanças no Bolsa Família e no BPC vão representar uma economia de R$ 4 bilhões.
Dias também afirmou que a ideia de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 é uma medida para aumentar o consumo e, assim, gerar mais empregos e fortalecer a economia do país.
A proposta do governo de desonerar a classe mais baixa e aumentar a tributação sobre os mais ricos é vista por Dias como uma forma de garantir justiça fiscal e aumentar o poder de compra das famílias de classe média.
Dias minimizou a pressão e as críticas que surgiram após o anúncio da proposta de corte de gastos. Ele afirmou que o governo busca um modelo de desenvolvimento que une proteção social com crescimento econômico e uma combinação de investimentos públicos e privados.
A negociação entre os ministérios da Fazenda e os atingidos pelo plano de corte de gastos foi “bem civilizada”, segundo o ministro.
“O ministro Fernando Haddad demonstrou muita convicção e interesse em alcançar a meta do equilíbrio fiscal. Eu sei da importância disso para o interesse de todo o Brasil. O Brasil quer ter juros mais baixos e garantir uma maior capacidade de investimento”, afirmou Dias.