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Comissão no Senado retoma análise da PEC das Praias, que gerou discussão entre Piovani e Neymar
Publicado 01/12/2024 • 17:38 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 01/12/2024 • 17:38 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Praia no Rio de Janeiro
Pexels
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal volta a analisar a PEC 3/2022, que ficou popularmente conhecida como PEC das Praias, nesta quarta-feira (4), de acordo com a pauta divulgada.
A proposta que retira um inciso e um parágrafo do artigo 20 da Constituição Federal havia ficado de lado no Legislativo diante da polêmica que o projeto causou.
De acordo com o texto, a aprovação da PEC permite venda de áreas à beira-mar pertencentes à União. Para os críticos ao texto, é uma espécie de privatização do acesso à praia. A proposta tramitava sem holofotes até uma discussão sobre o assunto ocorrer entre Luana Piovani e Neymar.
Ela criticou o atleta pelo suposto interesse na proposta. O atacante fez uma parceria para criar a Rota Due Caribe Brasileiro, que visa a construir edifícios residenciais de alto padrão entre Alagoas e Pernambuco. A incorporadora Due nega que a PEC terá qualquer impacto para o empreendimento.
Desde então, a PEC permanecia de lado na CCJ, mas agora volta a ser analisada e pode ser votada. Atualmente, a lei prevê que, embora os ocupantes legais tenham a posse e documentos do imóvel, as áreas litorâneas, inclusive as praias, pertencem à União e não podem ser fechadas, ou seja, qualquer cidadão tem o direito de acesso ao mar.
Com a extinção do terreno de marinha, o proprietário passaria a ser o único dono, podendo transformar a praia em espaço particular.
Com a discussão entre Luana e Neymar nas redes, outros famosos decidiram protestar contra a PEC, como Otávio Muller, Vera Fischer e Elisa Lucinda.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo é contra a PEC, que tem sido apontada como uma brecha para privatizar praias. De acordo com o ministro, do jeito que está, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá trabalhar contra a proposta na CCJ.
No entanto, à Coluna do Estadão, o ministro do Turismo, Celso Sabino, sinalizou nas entrelinhas que estaria disposto a, ao menos, discutir o texto. “Pelo que li no texto, estamos falando de praias inóspitas, que estão fora da rota, não têm infraestrutura. Ninguém quer fechar Ipanema, chegar lá e dizer que a partir de agora ninguém entra”, disse.
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