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“É difícil imaginar Bolsonaro elegível diante dessa situação”, comenta especialista sobre indiciamento

Publicado 21/11/2024 • 21:16 | Atualizado há 6 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O advogado, escritor e jurista Walfrido Warde estreou nesta semana como comentarista no jornal Times Brasil, comandado pela apresentadora Christiane Pelajo.
  • O especialista abordou questões jurídicas relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi indiciado por envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. 
  • "É difícil imaginar Bolsonaro elegível diante dessa situação, apesar de ele insistir que será candidato", apontou o especialista.

O advogado, jurista, escritor e empresário Walfrido Warde estreou nesta quinta-feira (21) como comentarista no jornal Times Brasil, comandado pela apresentadora Christiane Pelajo.

Reconhecido por sua atuação em casos de grande repercussão nacional e internacional, Warde estará presente semanalmente no programa, trazendo análises sobre direito e temas relevantes da atualidade.

Em sua primeira participação, o especialista abordou questões jurídicas relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi indiciado nesta quinta-feira (21), juntamente com alguns ex-membros de seu governo (2019-2022), por envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. 

Para Warde, é difícil imaginar Bolsonaro elegível diante dessa situação, apesar de ele insistir que será candidato. Essa nova informação, segundo o especialista, frustra as esperanças dele e do próprio PL, deixando órfãos os seus aliados.

Os aliados de Bolsonaro, como Tarcísio de Freitas, podem ficar órfãos politicamente. “O Tarcísio talvez acabe nos colos de líderes como o ex-ministro Gilberto Kassab. Ele, inclusive, já fez declarações sugerindo que Tarcísio pode se tornar um candidato isolado à Presidência da República em 2030.”

Do ponto de vista econômico, as repercussões também parecem evidentes. Parte do mercado, tradicionalmente mais alinhada a Bolsonaro, encara a reeleição de Lula como algo cada vez mais provável, especialmente se o presidente estiver em condições de saúde adequadas.”

Ainda assim, segundo Warde, é importante garantir que ele e os demais envolvidos passem pelo devido processo legal, sem repetições das práticas controversas vistas na Lava Jato, “evitando o espetáculo e assegurando o direito de defesa”.

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