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EUA revogam vistos do advogado-geral da União e outras cinco ex-autoridades judiciais brasileiras

Publicado 22/09/2025 • 17:57 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • O governo dos Estados Unidos decidiu revogar os vistos do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de outros cinco ex-integrantes e atuais autoridades ligadas ao Judiciário brasileiro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (22) por um alto funcionário da administração Trump à agência Reuters.
  • Além de Messias, também tiveram seus vistos revogados: o ex-advogado-geral da União José Levi; o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves; o juiz auxiliar do STF Airton Vieira; o ex-assessor do TSE Marco Antonio Martin Vargas; e o assessor judicial de alto escalão Rafael Henrique Janela Tamai Rocha.

Jorge Messias, advogado-geral da União

Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O governo dos Estados Unidos decidiu revogar os vistos do advogado-geral da União, Jorge Messias, e de outros cinco ex-integrantes e atuais autoridades ligadas ao Judiciário brasileiro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (22) por um alto funcionário da administração Trump à agência Reuters.

A medida representa uma escalada nas tensões diplomáticas entre os dois países, que se intensificaram após a condenação criminal do ex-presidente Jair Bolsonaro no início do mês.

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Alvos da medida

Além de Messias, também tiveram seus vistos revogados:

  • o ex-advogado-geral da União José Levi;
  • o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Benedito Gonçalves;
  • o juiz auxiliar do STF Airton Vieira;
  • o ex-assessor do TSE Marco Antonio Martin Vargas;
  • e o assessor judicial de alto escalão Rafael Henrique Janela Tamai Rocha.

Todos eles são, em maior ou menor grau, aliados ou ex-colaboradores do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do julgamento que condenou Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Pressão da Casa Branca

O presidente Donald Trump e seus aliados políticos têm acusado reiteradamente o Judiciário brasileiro de censura a conservadores e classificado o julgamento de Bolsonaro como uma “caça às bruxas”. Autoridades brasileiras, por outro lado, rejeitam as alegações e sustentam que há provas robustas de que o ex-presidente tentou reverter sua derrota nas eleições de 2022 contra Luiz Inácio Lula da Silva.

Em julho, a administração Trump já havia sancionado Moraes, revogando seu visto e o de outros ministros do Supremo. A esposa do magistrado também foi alvo de sanções do Departamento do Tesouro, por meio da Lei Magnitsky.

Repercussão

Até o momento, não foi possível obter comentários dos nomes diretamente atingidos pela medida. Em Brasília, a avaliação preliminar é de que os EUA buscam sinalizar apoio a Bolsonaro e impor desgaste ao STF, em meio à escalada diplomática com o governo Lula.

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