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Haddad diz que medidas de governadores são limitadas diante do impacto das tarifas dos EUA
Publicado 24/07/2025 • 08:05 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 24/07/2025 • 08:05 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
ECONOMIA - Foto de ontem, 16 de julho de 2025, mostra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, realizada na sede do Ministério, em Brasília. Haddad não poupou críticas à atuação da família Bolsonaro após a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar em 50% as exportações brasileiras. Na carta em que promete impor a nova tarifa em 1° de agosto, Trump cita o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe. "Nós vamos sacrificar o Brasil por causa do Bolsonaro? Ele que devia estar se sacrificando pelo Brasil", disse o ministro.
Wilton Júnior/Estadão Conteúdo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (23) que as medidas adotadas por governadores para apoiar setores atingidos pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos são bem-vindas, mas ainda muito limitadas diante do impacto bilionário sobre as exportações brasileiras.
Durante entrevista, Haddad elogiou a mobilização dos estados, mas ponderou que as iniciativas locais não têm a escala necessária para mitigar os efeitos das tarifas aplicadas pelo governo Donald Trump, que afetam diretamente produtos como aço, soja e carne.
“Toda ajuda é bem-vinda, mas são movimentos um pouco restritos. Não têm alcance, porque uma linha de R$ 200 milhões, você está falando de US$ 40 milhões, enquanto estamos falando de US$ 40 bilhões de exportação”, afirmou o ministro.
A crítica de Haddad teve como referência o anúncio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que lançou uma linha de crédito emergencial de R$ 200 milhões para empresas paulistas afetadas pelas novas tarifas.
Apesar do alcance limitado das medidas, o ministro destacou que é positivo ver os governadores reconhecendo o problema e mudando de postura.
“É bom saber que os governadores estão mobilizados e percebendo, finalmente, que é um problema do Estado brasileiro”, disse.
“É bom notar que eles estão mudando de posição, deixando de celebrar uma agressão estrangeira ao Brasil. Isso é importante: caírem na real e abandonarem o movimento inicial que fizeram de apoio ao tarifaço contra o Brasil.”
As declarações de Haddad ocorrem em meio à crise comercial provocada pelas novas tarifas adotadas pelos EUA, que chegaram a 50% sobre commodities brasileiras. A resposta do governo federal ainda está sendo estruturada, enquanto estados como Goiás e São Paulo anunciaram linhas de crédito e ações emergenciais para setores estratégicos.
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