Pacheco diz que suspeita contra militares é ‘extremamente preocupante’ e defende ‘rigor da lei’
Publicado 19/11/2024 • 13:22 | Atualizado há 4 meses
Confira a lista de Trump: mais de 180 países e territórios enfrentarão tarifas recíprocas
Eric Trump diz que migrou para criptomoedas após negócios da família se tornarem a ’empresa mais cancelada’
Veja detalhes do novo Nintendo Switch 2: preço, tamanho da tela, controles, chat por microfone e jogos
Noruega recebe apelo para revogar proibição de fundo de US$ 1,8 trilhão em fabricantes de armas
OpenAI investe na Adaptive Security em nova rodada de financiamento
Publicado 19/11/2024 • 13:22 | Atualizado há 4 meses
Rodrigo Pacheco.
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como “extremamente preocupante” as suspeitas contra militares que, segundo a Polícia Federal, tramariam um golpe de Estado que culminaria na morte de Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
Pacheco também defendeu que os envolvidos “sejam julgados sob o rigor da lei”, um indicativo contrário à anistia dos envolvidos em todo o processo investigado pelo Supremo Tribunal Federal, cujo ato público foi a destruição do 8 de janeiro.
Em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (19), Pacheco disse que são “extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre militares e um policial federal, alvos de operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira”.
“O grupo, segundo as investigações, tramava contra a democracia, em uma clara ação com viés ideológico. E o mais grave, conforme a polícia, esses militares e o policial federal tinham um plano para assassinar o presidente da República e o seu vice, além de um ministro do Supremo”, declarou.
O senador reiterou que “não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja”.
“Que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei”, finalizou.
A Polícia Federal deflagrou uma operação na manhã desta terça contra quatro militares e um policial federal acusados de articularem um plano para matar Lula, Alckmin e Moraes.
O plano Punhal Verde e Amarelo, apreendido com o general reformado do Exército Mário Fernandes – ex-secretário-executivo da Presidência do governo Bolsonaro – previa o assassinato de Lula por envenenamento ou “uso de químicos para causar um colapso orgânico”, considerando a vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais do petista.
No planejamento dos militares presos nesta terça-feira, 19, na Operação Contragolpe, Lula era tratado pelo codinome Jeca e seu vice, Geraldo Alckmin, era Joca. Segundo a Polícia Federal, o arquivo “continha um verdadeiro planejamento com características terroristas”.
Mais lidas
Trump anuncia tarifas recíprocas: Brasil será afetado com 10%
Ações da Tesla sobem com rumor de que Elon Musk pode deixar cargo no governo em breve
Chinesa TCL é a nova parceira do maior canal de negócios do país, que agora chega de graça para mais 8 milhões de televisores no Brasil
Governo e oposição se unem no Senado por projeto contra tarifaço de Trump
Aprovação de Lula volta a cair e é a pior desde o início do governo, diz pesquisa Genial/Quaest