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Trânsito em São Paulo faz 78% dos moradores relatarem falta de tempo, aponta pesquisa
Publicado 05/09/2025 • 13:25 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/09/2025 • 13:25 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Unsplash.
Pesquisa mostra impacto do transporte no tempo dos paulistanos e desigualdade nos deslocamentos.
Um levantamento realizado pelo Instituto Locomotiva, com apoio da Uber, revela que para 78% dos paulistano, o transporte diário é o principal fator responsável pela sensação de falta de tempo, superando problemas como a lentidão no transporte público, filas e afazeres domésticos.
O estudo, intitulado “Valorização do tempo em São Paulo: angústias e demandas da população”, ouviu 1,5 mil pessoas, incluindo 400 residentes de favelas, entre maio e junho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para a amostra geral. Segundo o levantamento, 60% dos entrevistados prefeririam ganhar uma hora livre extra por dia a receber 10% a mais de renda mensal. Entre os participantes de 30 a 49 anos, esse índice sobe para 65%.
A dificuldade em se locomover impacta diretamente a rotina dos paulistanos: sete em cada dez afirmam que o tempo no trânsito prejudica atividades consideradas essenciais. A pesquisa mostra ainda que a falta de tempo é sentida de forma mais intensa por mulheres, pessoas negras e parte da população de baixa renda.
Outros resultados do levantamento indicam que 76% dos participantes concordam que “falta tempo no meu dia a dia”, número que representa cerca de 8 milhões de pessoas na cidade. Além disso, 85% já chegaram atrasados ou deixaram de cumprir compromissos devido a obstáculos nos deslocamentos.
Entre moradores de favelas, os desafios são ainda mais expressivos: 90% deles consideram longa a espera nos pontos de ônibus, contra 85% dos paulistanos no total. Já as linhas de metrô e trem não atendem às necessidades de 68% dos entrevistados dessas áreas, percentual superior ao registrado no restante da cidade, que é de 58%.
Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, explicou: “O que o estudo nos mostra é que os desafios de mobilidade enfrentados pelos moradores de favelas vão muito além das dificuldades com o transporte público. Eles se deparam com a infraestrutura local, falta de acesso às grandes redes de transporte e continua em trajetos que muitas vezes não funcionam para eles”.
No contexto de limitações na locomoção, a pesquisa também abordou o transporte remunerado por motos. Nove em cada dez entrevistados consideram esse meio importante em regiões com oferta insuficiente de transporte público, especialmente nas periferias.
A consulta foi realizada antes de o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) declarar inconstitucional o decreto municipal que proíbe o transporte de passageiros por motocicletas. O Órgão Especial do TJ-SP decidiu que tal restrição só poderia ser feita por legislação federal, e não pelo município.
Pela decisão, a prefeitura tem noventa dias após a publicação do acórdão para regulamentar o serviço. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) informou que pretende recorrer, defendendo a competência da cidade para proibir o serviço de transporte por motos.
O governo municipal justifica o veto alegando risco de aumento de acidentes e vítimas no trânsito. Há mais de dois anos, a prefeitura enfrenta idas e vindas judiciais contra aplicativos que oferecem o serviço, como Uber e 99, com decisões que ora autorizam, ora proíbem a prática.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), representante do setor, celebrou o entendimento do TJ-SP, considerando a decisão “um avanço para garantir os direitos da população da cidade e das empresas do setor”, conforme declarou à reportagem.
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