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Queda nas ações da Azzas 2154 mostra que “roupa suja se lava em casa”
Publicado 14/03/2025 • 13:55 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 14/03/2025 • 13:55 | Atualizado há 2 meses
IPO da Azzas 2154 na B3.
Foto: Reprodução Instagram
As ações do grupo Azzas 2154, empresa criada a partir da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, estão operando com queda agressiva no pregão desta sexta-feira (14). Mais do que os resultados insatisfatórios divulgados no último balanço, o mercado teme que a empresa esteja enfrentando problemas com seus sócios.
De acordo com reportagem veiculada pelo Pipeline, Alexandre Birman e Roberto Jatahy estão negociando um divórcio. Os dois são os principais acionistas e gestores da companhia que foi criada há menos de oito meses. Fontes ouvidas pela reportagem dizem que a companhia enfrenta problemas de integração.
Segundo o Pipeline, Jatahy não mais se reporta para Birman. O executivo que comandou o Grupo Soma durante mais de três décadas presta explicações apenas para o conselho de administração da Azzas. A prática é considerada incomum, uma vez que Birman é o CEO do grupo que foi criado com a fusão.
Por se tratar dos dois principais nomes do negócio, a saída de qualquer um deles da operação é vista como problemática para o mercado. Um cenário provável poderia envolver a cisão da operação, mas com algumas mudanças. A Hering, por exemplo, passaria a ser uma marca da Arezzo.
Para que esse plano saia do papel, Birman teria que comprar a participação de Jatahy na operação. O problema é como fazer isso. O preço para a compra das ações precisaria ser sedutor (neste caso, a desvalorização recente das ações da Azzas pode auxiliar Birman, já que o papel ficou mais barato).
Somadas, as participações de Birman e Jatahy equivalem a 33,7% do total. Por ora, a Azzas ainda não se manifestou sobre uma possível mudança em seu quadro societário. O restante das ações está em circulação no mercado. Outros investidores relevantes são: Canada Pension Plan (5,1%) e Westwood (5,4%).
Desde o começo do ano as ações da Azzas caíram mais de 24% na bolsa de valores brasileira. O que fez o valor de mercado da empresa chegar a R$ 4,5 bilhões. Em um retrato maior, partindo de agosto do ano passado, quando a companhia concretizou a fusão, a desvalorização das ações já ultrapassa 52%.
Os resultados do último balanço não colaboraram com uma volta do otimismo dos investidores. Em seu primeiro trimestre completo após a fusão, a Azzas teve crescimento de 13,4% na receita, que somou R$ 3,4 bilhões. Já o lucro líquido caiu 36% para R$ 169 milhões - resultado que também ficou abaixo da estimativa do mercado.
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