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Raízen registra maior desvalorização da bolsa no 3º trimestre
Publicado 01/10/2025 • 10:27 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 01/10/2025 • 10:27 | Atualizado há 2 meses
As ações da Raízen caíram 38% entre 01/07 e 30/09, tornando a joint venture da Cosan com a Shell a empresa que mais se desvalorizou durante o terceiro trimestre.
O recuo resultou em uma perda de cerca de R$ 870 milhões em valor de mercado no período. Com a queda das ações nos três meses anteriores, a companhia criada em 2021 iniciou outubro avaliada em R$ 1,35 bilhão.
Atualmente, a Raízen vale apenas uma fração do valor que chegou a ser avaliado após abrir capital na B3. Em agosto de 2021, a empresa estreou na bolsa brasileira com avaliação de R$ 76 bilhões.
Na época, a oferta inicial de ações foi precificada no piso da faixa, entre R$ 7,40 e R$ 9,60, levantando R$ 6,9 bilhões – mais de cinco vezes o valor de mercado atual da companhia.
Conforme mostrou esta coluna, a Raízen passa por um momento de indefinição após sua controladora levantar capital, o que pode limitar as opções da empresa para captar recursos.
Ao final do último trimestre, a companhia acumulava dívida de R$ 49,2 bilhões, com alavancagem de 4,5 vezes a geração de caixa.
Além da Raízen, as outras companhias que mais se desvalorizaram na bolsa, segundo análise da Elos Ayta, foram: Azzas 2154 (-29,8%), Braskem (-27,5%), Yduqs (-21,6%) e Lojas Renner (-21,2%).

Na outra ponta, as empresas que mais ganharam valor de mercado no terceiro trimestre foram: Minerva (37,7%), Eletrobras (35,9% no papel ELET3 e 30,1% no ELET6), GPA (29,2%) e Ultrapar (27,4%).

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