‘Bitcoin se fortalece como ativo anticrise em meio a cenário volátil’, diz professor do Ibmec
Publicado 28/04/2025 • 08:54 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 28/04/2025 • 08:54 | Atualizado há 3 semanas
KEY POINTS
Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta segunda-feira (28), Marcio Sette Fortes, professor de negócios internacionais do Ibmec, comentou sobre a recente valorização do bitcoin, que superou os 94 mil dólares, impulsionando também outras criptomoedas.
Segundo ele, o alívio no cenário regulatório observado na última sexta-feira (25) contribuiu para a valorização do mercado cripto.
“Ajuda, sim. Quando falamos de dinheiro, é o mesmo recurso que transita entre vários mercados. O mercado está observando tanto o mercado cripto quanto a bolsa, ambos voláteis. Porém, ainda existe receio por parte dos investidores devido a fatores como a regulamentação”, afirmou.
Ele complementou que, em um ambiente regulatório mais favorável, há maior entrada de dinheiro e investidores, gerando uma valorização expressiva, como a registrada nas últimas semanas.
Sobre a valorização ocorrer em meio a um cenário de elevada volatilidade e incerteza global, Fortes destacou que o momento é ideal para o crescimento do mercado de criptomoedas.
“Imagine que temos o dólar liderando o mercado global há mais de cem anos, o ouro como reserva de valor por muito tempo, e agora surge uma moeda que apresenta características ainda melhores como reserva. O bitcoin não é centralizado por nenhum país, como ocorre com o dólar, é limitado e acessível mundialmente”, explicou.
Ele apontou ainda que o contexto internacional, marcado por guerras tarifárias e tensões comerciais entre países, favorece o fortalecimento do bitcoin.
“Com tantas incertezas, surge a dúvida: será que daqui a algum tempo o dólar ou o yuan continuarão tão fortes? Essa reflexão dá força para o bitcoin. A volatilidade, que ainda é presente, acontece porque é um mercado pequeno. Mas tende a diminuir conforme o mercado amadurece”, acrescentou.
Ao ser questionado sobre o bitcoin ser considerado um ativo anticrise, mesmo com sua volatilidade, Fortes concordou e justificou a posição com base em fundamentos econômicos.
“O bitcoin tem uma característica matemática que o faz ser um ativo anticrise: a limitação da oferta. Em qualquer mercado, o equilíbrio entre oferta e demanda define o valor dos ativos. Quando há muita oferta, o ativo tende a se desvalorizar; quando a demanda é maior, tende a se valorizar”, explicou. Segundo ele, como o bitcoin possui uma oferta fixa de 21 milhões de unidades, essa escassez potencializa seu valor no longo prazo.
Fortes também comparou a política monetária de moedas tradicionais com o funcionamento do bitcoin. “Enquanto moedas fiduciárias podem ser impressas à vontade pelos bancos centrais, gerando inflação e expansão de crédito, o bitcoin captura valor justamente porque sua emissão é limitada. Ou os governos se adaptam à lógica do bitcoin ou precisarão continuar gerando moedas e dívidas para manter suas economias funcionando”, concluiu.
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