B3 retira ações da Azul de seus índices após pedido de recuperação judicial nos EUA
Publicado 28/05/2025 • 17:21 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 28/05/2025 • 17:21 | Atualizado há 1 dia
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Avião A320-251N, da Azul
Wikipedia
A B3 anunciou nesta quarta-feira (28) a remoção das ações da Azul S.A. (AZUL4) de todos os seus índices, conforme estabelecido no regulamento da bolsa.
A decisão acompanha o pedido de recuperação judicial apresentado pela companhia aérea nos Estados Unidos, por meio do Chapter 11 da legislação americana, procedimento semelhante à recuperação judicial brasileira.
A exclusão das ações da Azul será efetivada após o fechamento do pregão do dia 29 de maio de 2025, com a redistribuição do peso da empresa entre os demais papéis que compõem os índices da bolsa. Após a mudança, os títulos da Azul passarão a ser classificados como “Outras Condições”, refletindo o processo especial pelo qual a empresa está passando.
O pedido de Chapter 11 tem como objetivo principal reestruturar a dívida da Azul, que busca reduzir aproximadamente US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,4 bilhões, na cotação atual) em passivos e captar cerca de US$ 1,6 bilhão (R$ 9,12 bilhões) em novos financiamentos. Desse montante, cerca de US$ 670 milhões (R$ 3,819 bilhões) serão recursos frescos para reforçar o caixa da companhia.
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Além disso, a empresa projeta investimentos de até US$ 950 milhões (R$ 5,415 bilhões) durante e após o processo de reorganização, que poderão ser convertidos em ações, acelerando a recuperação financeira.
Apesar do pedido, a Azul garante que suas operações continuam normalmente, sem interrupção nas vendas, emissão de passagens ou nos serviços relacionados ao programa de fidelidade.
O CEO John Rodgerson destacou que a decisão representa uma ação estratégica para fortalecer a empresa após desafios causados pela pandemia de Covid-19, instabilidades econômicas e dificuldades na cadeia de suprimentos.
A reestruturação conta com o apoio de grandes parceiros, como United Airlines e American Airlines, que estão dispostas a investir até US$ 300 milhões (R$ 1,71 bilhão) adicionais, além do suporte da maior arrendadora de aviões da Azul, AerCap.
De acordo com projeções internas, a companhia espera que o processo de Chapter 11 possibilite uma redução expressiva do índice de alavancagem financeira, diminuindo-o de 5,1 vezes para 3 vezes ainda em 2025, com metas de queda para 2,2 vezes em 2026 e 1,7 em 2027.
A Azul também prevê uma significativa queda nos custos com juros ao longo dos próximos anos, contribuindo para a saúde financeira da empresa.
Parte da estratégia de recuperação inclui a otimização da frota, com redução estimada em 35%, o que deverá diminuir os custos operacionais e a exposição cambial, além de limitar o crescimento da oferta para garantir maior eficiência.
Com essa reorganização, a Azul pretende sair do processo de recuperação mais sólida e competitiva no mercado aéreo, mantendo seu compromisso com clientes, colaboradores e parceiros.
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