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Banco Pan tem lucro 9,5% menor com retenção de carteiras; consignado privado chega a R$ 1,5 bi em julho
Publicado 11/08/2025 • 10:06 | Atualizado há 2 meses
Publicado 11/08/2025 • 10:06 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Questionado pela Folha, o banco afirmou que não comenta processos em andamento na Justiça
Divulgação Banco Pan.
O Banco Pan (BPAN4) registrou lucro líquido ajustado de R$ 191 milhões no segundo trimestre de 2025, um recuo de 9,5% frente ao mesmo período do ano passado e de 17% na comparação com o 1º trimestre. O retorno sobre o patrimônio (ROE) ficou em 11,3%, ante 11,7% no 2T24 e 13,8% no trimestre anterior.
Segundo o presidente André Calabro, a queda está ligada à decisão de não realizar cessão de carteiras de crédito performadas — operação que antecipava receitas e elevava resultados de trimestres anteriores. “A cessão é uma opção. Quando não cedemos, acumulamos carteira ao longo do tempo, e o impacto positivo aparece no longo prazo, com pico no terceiro ano”, afirmou.
A administração reforçou que essa estratégia deixa o banco “mais simples e eficiente no sentido de focar no crédito” e fortalece o potencial de resultado nos próximos anos, mesmo com risco de inadimplência.
A receita de serviços somou R$ 426 milhões, alta de 7% em relação ao 2T24. O volume transacionado foi de R$ 32,2 bilhões, avanço de 8% no mesmo intervalo.
A margem financeira permaneceu robusta em relação à carteira no balanço, com estabilidade nas operações colateralizadas e leve aumento de inadimplência nas carteiras “clean”.
As despesas administrativas e operacionais recuaram, contribuindo para melhora de eficiência.
A inadimplência do Pan (acima de 90 dias) encerrou o segundo trimestre em 8,3%, uma leve alta ante os 8,1% verificados em março e dos 6,9% em junho do ano anterior. A inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) ficou em 9,2%, contra 9,9% e 8,9%.
A carteira total de crédito fechou junho em R$ 57,8 bilhões, crescimento de 18% em 12 meses. Desse total:
O índice de cross-sell subiu para 2,3 produtos por cliente, contra 2,2 um ano antes, com 32 milhões de clientes totais — crescimento de 6% em 12 meses.
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