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Publicado 17/01/2025 • 17:27
KEY POINTS
A fusão entre a Gol e a Azul pode ampliar a oferta de destinos e aumentar a conectividade em várias regiões do Brasil, disse o CEO da Azul, John Rodgerson, entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, nesta sexta-feira (17).
“Estamos muito animados porque, juntas, Azul e Gol podem oferecer muito mais para o mercado. Podemos aumentar a oferta, atingir mais cidades e, principalmente, proporcionar mais opções de voos para os passageiros”, afirmou.
Segundo ele, a Azul possui destinos que a Gol não opera atualmente, e a combinação das malhas de ambas as companhias criaria novas oportunidades de conectividade, especialmente em hubs como Congonhas e Brasília.
Ele também apontou que a fusão poderia ter evitado o fechamento voos para 12 cidades que a Azul teve que suspender devido ao alto custo do dólar. “Se as duas empresas estivessem juntas, acredito que não teríamos fechado essas cidades”, disse.
Outra vantagem da fusão, segundo ele, será uma redução de custos operacionais. Ele diz acreditar que a união permitirá uma melhor negociação com fornecedores, além de proporcionar sinergias que podem resultar em menores custos de capital: “Quando há uma fusão, como vimos nos Estados Unidos e na Europa, dois ou três anos depois, a empresa sai bem maior e mais forte. A Azul mais Gol será uma empresa bem maior no futuro”.
O negócio ainda precisa passar pelas agências reguladoras e pelo Cade. O CEO diz que a fusão será benéfica para o Brasil, já que a sobreposição das rotas das duas empresas é mínima, com apenas 10% das malhas coincidentes. “O regulador deve enxergar isso como uma oportunidade de trazer mais oferta ao mercado”, disse.
Rodgerson também comentou sobre a recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, que, segundo ele, fortalecerá a companhia. “A Gol sairá muito mais limpa e sólida após esse processo. Isso não afeta negativamente a fusão, pelo contrário, só fortalece a empresa”, disse.
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