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Conflito entre Israel e Irã eleva preço do petróleo e gera alerta sobre inflação global, analisa especialista
Publicado 13/06/2025 • 16:02 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 13/06/2025 • 16:02 | Atualizado há 1 mês
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Reprodução
O recente ataque de Israel ao Irã provocou uma disparada no preço do petróleo e reacendeu temores sobre os impactos inflacionários globais, especialmente no Brasil e nos Estados Unidos. “Aumenta a probabilidade de termos que voltar a encarar aumento de preço nas bombas”, disse Daniel Cunha, estrategista-chefe da BGC Liquidez, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta sexta-feira (13).
Segundo o especialista, os combustíveis no Brasil já estavam defasados mesmo antes da escalada no Oriente Médio, com o diesel sendo vendido 10% abaixo do mercado internacional e a gasolina, 6%.
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Cunha também chamou atenção para o papel estratégico do Estreito de Ormuz, por onde escoa até 30% do petróleo global. “Qualquer confusão nesse pequeno estreito tem poder de causar desordem no abastecimento”, disse.
O risco, de acordo com o estrategista-chefe, não se restringe à oferta de petróleo, mas pode gerar efeitos sistêmicos sobre inflação, popularidade de governos e decisões econômicas. “Fortes aumentos no petróleo têm poder de causar inflação e influenciar percepções políticas, especialmente nos EUA, onde o preço da gasolina é de mercado, não administrado.”
Para os mercados, o momento é de aversão ao risco. “Esse choque geopolítico se soma em um ano já marcado por incertezas, como a guerra tarifária dos EUA. Agora, somamos uma guerra bélica”, concluiu Cunha. As bolsas, que vinham em recuperação, voltaram a cair, e a volatilidade deve seguir elevada nas próximas semanas.
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