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Louis Vuitton inaugura ‘loja-navio’ em Xangai e adota novo modelo de varejo na China

Publicado 28/06/2025 • 09:40 | Atualizado há 4 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A Louis Vuitton abriu uma nova loja em Xangai, na China, com formato de navio e 30 metros de altura, chamada "The Louis".
  • Localizada na avenida comercial Nanjing Road, o espaço inclui uma cafeteria e uma área para exposições.
  • De acordo com a consultoria Bain & Company, o mercado chinês de bens pessoais de luxo caiu mais de 18% em 2024, com previsão de estabilidade para 2025.

The Louis, nova loja da Louis Vuitton em forma de navio

Divulgação/Louis Vuitton

A Louis Vuitton abriu uma nova loja em Xangai, na China, com formato de navio e 30 metros de altura, chamada “The Louis”. Localizada na famosa avenida comercial Nanjing Road, o espaço inclui uma cafeteria e uma área para exposições. A iniciativa faz parte da estratégia da marca de integrar elementos de experiência ao varejo físico.

A abertura ocorre em um momento de desaceleração no mercado de luxo na China. A Louis Vuitton, controlada pelo grupo LVMH, busca manter o interesse do consumidor local por meio de espaços que funcionam também como pontos de visitação e divulgação em redes sociais.

Nos últimos anos, o setor de luxo na China passou por uma retração. De acordo com a consultoria Bain & Company, o mercado chinês de bens pessoais de luxo caiu mais de 18% em 2024, com previsão de estabilidade para 2025. A queda no consumo está associada à incerteza econômica e ao impacto prolongado do setor imobiliário.

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Enquanto isso, o segmento de luxo voltado para experiências registrou crescimento de 5% no mesmo período. Marcas como Prada, Dior, Hermès e Chanel também adotaram modelos semelhantes ao abrir restaurantes, cafés e espaços culturais, mesmo com o fechamento de algumas lojas convencionais no país.

O grupo LVMH registrou queda de 11% em sua receita na região Ásia-Pacífico (excluindo Japão) no primeiro trimestre de 2025. A empresa afirma que a nova abordagem visa manter a presença no mercado e reorganizar investimentos em canais considerados mais estratégicos.

Segundo analistas do setor, marcas estão reduzindo o número de lojas tradicionais e concentrando recursos em unidades maiores, eventos e pontos de contato com foco em visibilidade. A expectativa é manter a marca em evidência enquanto o consumo não se recupera totalmente.

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