Restaurant Brands registra crescimento de 2,5% nas vendas, impulsionado por Burger King e Popeyes
Inflação nos EUA cresce acima do esperado em janeiro e taxa anual chega a 3%
Renda passiva de Steve Barsh chega US$ 105 mil por mês; saiba como guru do setor imobiliário faz isso
Apple lança Apple TV+ para Android e expande serviço de streaming
Chevron anuncia corte de até 20% da força de trabalho para reduzir custos
Publicado 16/01/2025 • 12:40
KEY POINTS
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho
Ministro Silvio Costa Filho/ X
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, avaliou como positiva a eventual fusão entre Azul e Abra, investidora majoritária da Gol e da Avianca. Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (16), o ministro disse que a operação não deve mudar a configuração do mercado brasileiro, mas deixou claro que o governo atuará contra eventuais aumentos abusivos de passagens.
Costa Filho pontuou que a operação vai fortalecer a aviação brasileira e que “essas duas companhias estão tentando se fortalecer para ajudar mais o Brasil”. O papel de fiscalização, destacou, caberá ao Cade e à Anac.
Leia também:
“Tanto a Agência Nacional de Aviação (Anac) quanto o ministério, todo o nosso conjunto vai estar vigilante em relação ao preço da passagem aérea, para que isso não aconteça”, declarou, sobre eventuais aumentos nos preços.
“Estamos trabalhando para que essas companhias se fortaleçam, o Cade não vai permitir qualquer movimento errado, mas precisamos ainda entender essa fusão tecnicamente”, acrescentou.
Em seguida, ele ponderou que a pasta não pode interferir nos preços e que se refere apenas a eventuais aumentos abusivos.
Costa Filho considera que a fusão funciona como uma “federação partidária”, com a preservação da autonomia financeira e governança de cada uma das empresas.
Além disso, ele acredita que a possível fusão terá potencial de contribuir para o aumento do número de destinos no Brasil, considerando que aviões que se sobreponham em alguns trajetos atendidos atualmente pela Azul e pela Gol possam ser substituídos por novos em diferentes localidades.
“Não vejo prejuízo para o Brasil. Pelo contrário, acho que vamos ter o fortalecimento das companhias e da aviação regional, o que vai fazer com que mais aviões cheguem no Brasil e mais voos cheguem no país”, disse.
Costa Filho reforçou que “o pior cenário seria que essas empresas quebrassem”. “Pelo contrário, estamos tendo um crescimento e agora temos que oferecer uma mão amiga para que esse setor continue a performar bem”, declarou.
Ele destacou, ainda, que o governo Lula tem um olhar “prioritário na preservação dos empregos do setor e o fortalecimento da malha aérea”.
“Atualmente elas [Azul e Abra] já controlam [o mercado]. O Brasil tem uma dificuldade que também acontece por exemplo em Portugal, com a TAP. No mundo inteiro estamos tendo uma fusão de empresas aéreas.”
Mais lidas
Copasa anuncia novo diretor financeiro e de RI
Tarifas de Trump sobre México e Canadá podem encarecer carros em quase US$ 6 mil, diz banco
Justiça autoriza venda da marca e ativos da Viação Itapemirim
Heineken lucra menos que o esperado em 2024
Chevron anuncia corte de até 20% da força de trabalho para reduzir custos