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Petrobras tem primeira refinaria certificada para produção de combustível sustentável de aviação
Publicado 15/10/2025 • 12:13 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 15/10/2025 • 12:13 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
A Petrobras alcançou um marco inédito no setor energético nacional: a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, tornou-se a primeira refinaria do Brasil certificada para produzir e comercializar combustível sustentável de aviação (SAF), conforme os padrões internacionais da ISCC CORSIA — programa que regula a redução de emissões de gases de efeito estufa na aviação internacional.
A certificação permite à Petrobras iniciar a produção de SAF pela rota HEFA (Hydroprocessed Esters and Fatty Acids), reconhecida globalmente como uma das principais tecnologias para descarbonização do transporte aéreo.
O combustível pode substituir o querosene de aviação tradicional sem necessidade de adaptação das aeronaves ou da infraestrutura de abastecimento, o que o torna uma solução de rápida implementação para reduzir emissões.
“A Petrobras dá mais um passo no caminho da transição energética justa ao oferecer ao mercado uma solução estratégica de baixo investimento e rápida implementação”, afirmou o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França.
O processo de certificação foi iniciado após a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a produção de SAF, em maio deste ano, e foi concluído em outubro com a emissão do certificado pela ISCC (International Sustainability and Carbon Certification).
A Reduc possui autorização para incorporar até 1,2% de matéria-prima renovável em sua produção de SAF por coprocessamento. A previsão é que a refinaria inicie nos próximos meses a produção comercial de até 50 mil m³ por mês (cerca de 10 mil barris por dia).
O combustível resultante utiliza matérias-primas de baixa intensidade de carbono, alinhadas à meta de redução de 1% das emissões da aviação doméstica até 2027, estabelecida pela Lei do Combustível do Futuro e pelas metas do CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation).
A Petrobras destaca que a certificação e a produção de SAF pela rota HEFA representam um avanço estratégico para o país, antecipando o cumprimento de exigências regulatórias que entrarão em vigor a partir de 2027.
“O SAF produzido por coprocessamento é um produto competitivo que fortalece a transição energética justa no setor de aviação e coloca o Brasil na vanguarda das exigências do Combustível do Futuro”, afirmou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.
Segundo ele, ao atender rigorosos padrões internacionais, a Petrobras demonstra a capacidade da indústria nacional de se antecipar às demandas globais por combustíveis de baixo carbono, abrindo caminho para uma aviação mais sustentável e economicamente viável.
A Petrobras tem ampliado os testes de coprocessamento em outras unidades. A Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), também já iniciou experimentos para a produção de SAF a partir da mistura de óleo vegetal com derivados de petróleo, dentro do mesmo conceito tecnológico.
Com esses avanços, a companhia reforça seu objetivo de posicionar o refino brasileiro na rota da descarbonização, combinando inovação tecnológica e sustentabilidade industrial.
“Estamos provando a importância dos investimentos em inovação e sustentabilidade no refino brasileiro”, completou França.
A certificação da Reduc insere a Petrobras entre as poucas empresas no mundo aptas a fornecer SAF certificado segundo os padrões internacionais do ISCC CORSIA, consolidando o papel do Brasil na transição energética global e no fornecimento de combustíveis sustentáveis para o setor aéreo internacional.
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