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Startup alemã Proxima Fusion levanta € 130 milhões para acelerar corrida pela energia de fusão nuclear

Publicado 11/06/2025 • 12:24 | Atualizado há 2 dias

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A tecnologia de fusão nuclear — o mesmo processo que alimenta o Sol e outras estrelas — tem atraído cada vez mais atenção como alternativa limpa e praticamente ilimitada às fontes tradicionais de energia.
  • Com esse novo aporte, o financiamento total da Proxima Fusion — somando capital privado e público — supera 185 milhões de euros, o que deve acelerar seus planos para colocar um reator de fusão em operação ainda na década de 2030.
  • Segundo Sciortino, a fusão nuclear é “inevitável” como fonte definitiva de energia limpa. “A questão não é se a fusão é possível, mas se conseguiremos desenvolvê-la aqui na Terra de forma viável para uso comercial”, disse.
Proxima Fusion usa tecnologia de fusão nuclear para produção de energia barata

Proxima Fusion usa tecnologia de fusão nuclear para produção de energia barata

Proxima Fusion/Divulgação

A startup alemã Proxima Fusion anunciou na quarta-feira (11) que arrecadou 130 milhões de euros (US$ 148 milhões) em uma rodada de financiamento Série A, a maior já registrada na Europa para uma empresa privada de energia de fusão.

A rodada foi coliderada pelos fundos Cherry Ventures e Balderton Capital, com a expectativa de que a empresa possa dar passos decisivos rumo à construção da primeira usina comercial de fusão nuclear do mundo.

A tecnologia de fusão nuclear — o mesmo processo que alimenta o Sol e outras estrelas — tem atraído cada vez mais atenção como alternativa limpa e praticamente ilimitada às fontes tradicionais de energia. Ela consiste na união de dois átomos de hidrogênio, formando um átomo de hélio e liberando uma grande quantidade de energia.

Fundada há apenas dois anos como um desdobramento do Instituto Max Planck de Física de Plasma (IPP), a Proxima Fusion pretende construir uma usina baseada no modelo stellarator — um tipo de reator que usa campos magnéticos complexos para confinar o plasma em formato de anel (ou “donut”). Segundo o Departamento de Energia dos EUA, essa estrutura é mais estável que os reatores tokamak, mais comuns atualmente.

“Os stellarators não são apenas a abordagem tecnologicamente mais viável para a fusão — eles são as usinas do futuro, capazes de liderar a Europa rumo a uma nova era de energia limpa”, afirmou Daniel Waterhouse, sócio da Balderton Capital, em nota.

De acordo com o CEO e cofundador da Proxima Fusion, Francesco Sciortino, a velocidade do avanço surpreende. “É um pouco incomum no campo das deep techs, especialmente na Europa. Mas US$ 150 milhões nos dão os recursos de que precisamos para os próximos anos”, afirmou ele em entrevista à CNBC.

Segundo Sciortino, a fusão nuclear é “inevitável” como fonte definitiva de energia limpa. “A questão não é se a fusão é possível, mas se conseguiremos desenvolvê-la aqui na Terra de forma viável para uso comercial”, disse.

Com esse novo aporte, o financiamento total da Proxima Fusion — somando capital privado e público — supera 185 milhões de euros, o que deve acelerar seus planos para colocar um reator de fusão em operação ainda na década de 2030.

Apesar do entusiasmo, especialistas alertam que a tecnologia ainda enfrenta desafios técnicos consideráveis e pode levar mais tempo para estar pronta para ser implantada em larga escala. Ainda assim, o investimento marca um avanço importante na busca por uma fonte de energia limpa, segura e acessível para o futuro.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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