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Proporção de investimentos e despesas com tecnologia no comércio é metade da média geral, revela FGV
Publicado 07/07/2025 • 10:51 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 07/07/2025 • 10:51 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
Pixabay.
A situação do comércio em 2024 acompanha o resultado dos últimos ciclos avaliados pela pesquisa da FGV.
O comércio foi o setor que registrou o menor gasto e investimento com TI em 2024, conforme divulgou a FGV EAESP na Pesquisa do Uso do TI, realizada anualmente pela instituição. O segmento investe 4,8%, contra a média geral de 10% em 2024 e representou um crescimento de 0,5 ponto porcentual (pp) contra 2023.
Além de ficar 5 pontos abaixo da média geral, o resultado do ramo comercial ficou abaixo do crescimento dos outros setores comparados, sendo eles a indústria (+5,5%) e serviços (+15%). “É uma consequência indireta da queda de movimento nas vendas presenciais, o que não aconteceu nos outros setores”, afirmou Nelson Beltrame, sócio da consultoria Data Custos e professor da FIA Business School.
Para ele, em especial as pequenas e médias varejistas, precisam acelerar a implentação de soluções tecnológica, em especial as que envolvem eficiência logística e venda online, ou perderão espaço nas vendas em breve.
A situação do comércio em 2024 acompanha o resultado dos últimos ciclos avaliados pela pesquisa. O estoque de gastos e investimentos do TI, que calcula os recursos aplicados em tecnologia da informação nos setores nos últimos três anos, também coloca o comércio em último lugar.
Em média, o setor gastou 14% da receita com TI nos últimos três anos (aumento de 1 pp contra a pesquisa de 2023), atrás da indústria (16%) e dos serviços (41%). Nas subcategorias comerciais, os setores de informática, drogarias e distribuidoras têm a maior média de receita gasta com TI (14%), seguida das varejistas (13%) e dos veículos e peças (11%).
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Mesmo que seja o setor que menos gasta com TI em relação ao faturamento, o comércio é o que tem a menor média de custo anual por teclado (CAPT), que considera os gastos e investimentos totais em TI e divide o valor pelo número de teclados em uso. A média geral da pesquisa foi de R$ 52 mil e a do setor comercial de R$ 35 mil, 33% menor. Indústria (R$ 45 mil) e serviços (R$ 61 mil) apresentaram médias maiores.
Conforme os dados da pesquisa, o comércio tem atualmente, em média, 1.133 usuários ativos de computadores e 1.199 teclados ativos. São 1,9 funcionário por micro (computador de torre), sendo 84% da força de trabalho, em média, usuários de computadores. A média de micros é a maior, com 59%, seguido dos notebooks, 36% e dos tablets, 5%. Além disso, as empresas do setor têm, em média, 38 pessoas dedicadas a áreas de informática.
Do total de dispositivos no segmento, 88% são computadores comuns e os 12% restantes, ferramentas de PDV ou dispositivos de coletas de dados. Para Beltrame, da FIA, esses dados evidenciam as diferenças de porte nas empresas do comércio. “Nas maiores, o índice de coletores e PDVs será maior, já as menores, em níveis similares a deste índice”, afirmou. “Os gastos de TI estão relacionados a margem gerada nas operações que, atualmente, é influenciada pela crise no consumo.”
O professor disse ainda que há perspectiva para os próximos anos de crescimento das atividades de digitalização para as empresas do varejo, principalmente em tecnologias relacionadas as operações não presenciais associadas a logística, visando torná-las mais eficientes e confiáveis. “As pequenas e médias terão que estudar com cuidado seu futuro, pois essa digitalização o tornará mais competitivo e acirrado.” Já para as grandes, ele afirma que a cautela é importante, mas a escala as ajudarão a suportar as mudanças com maior segurança.
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