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O que é IA generativa e por que importa para negócios e mercados
Publicado 04/07/2025 • 11:27 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 04/07/2025 • 11:27 | Atualizado há 1 uma semana
Você já se perguntou o que é IA generativa e por que esse tema está dominando as conversas em tecnologia e negócios?
A resposta é simples: porque ela vem transformando radicalmente a forma como empresas operam, inovam e competem.
Se sua organização ainda não entendeu o potencial dessa tecnologia, corre o risco de ficar para trás em um mercado que valoriza agilidade, automação e personalização em escala.
A IA generativa é mais do que uma tendência: é uma virada estratégica.
Neste artigo, mostramos por que agora é o momento certo para entender, aplicar e colher os frutos dessa revolução.
Você descobrirá o que é inteligência artificial generativa, como ela funciona, onde pode ser usada e, principalmente, como ela pode se tornar uma vantagem real para seu negócio.
A IA generativa é uma subcategoria da inteligência artificial capaz de criar novos conteúdos, como textos, imagens, sons, códigos e dados sintéticos, com base em padrões aprendidos a partir de grandes volumes de dados.
Diferente das IAs tradicionais, que se limitam a classificar ou prever com base em dados existentes, a inteligência artificial generativa tem como principal característica a capacidade de produzir algo novo, com alto grau de sofisticação e contextualização.
Isso a diferencia, por exemplo, de modelos preditivos usados em análises estatísticas.
A crescente disponibilidade de dados e avanços em computação e algoritmos, como os LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala), têm tornado esta categoria de IA generativa uma das tecnologias mais transformadoras da atualidade, com aplicações que vão muito além da automação tradicional.
Para entender melhor o que é IA generativa, vamos destrinchar seu funcionamento.
A base do funcionamento da IA generativa está em modelos de deep learning, especialmente em redes neurais treinadas com grandes quantidades de dados.
Esses modelos aprendem padrões e estruturas linguísticas, visuais ou sonoras, permitindo-lhes gerar conteúdos novos e coerentes.
Um dos avanços mais relevantes são os Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), como os desenvolvidos pela OpenAI, Google e Anthropic, que utilizam bilhões de parâmetros para produzir resultados realistas.
Durante o treinamento, o modelo é exposto a textos, imagens ou códigos e aprende a prever o próximo elemento da sequência.
Com isso, é capaz de criar conteúdos inteiramente novos, baseados em instruções (prompts). Essa tecnologia é a base de ferramentas como ChatGPT, DALL·E, Midjourney, GitHub Copilot, entre outras.
A compreensão sobre o que é inteligência artificial generativa fica melhor com os exemplos de conteúdo que a tecnologia é capaz de gerar. E ela consegue criá-lo conforme as necessidades de empresas e profissionais.
Sua versatilidade se manifesta em várias modalidades, que abrangem desde textos simples até simulações complexas de dados. Veja os principais tipos:
Essas modalidades ampliam o alcance deste subtipo de IA, permitindo que ela atue de forma prática e inovadora em diversas áreas do mercado. E quais são essas áreas?
Diversos setores econômicos já descobriram o que é IA generativa e aplicam a tecnologia como uma forma de encontrar soluções práticas e escaláveis. E não importa o porte da empresa.
No marketing, ela é usada para produzir textos publicitários, posts para redes sociais e blogs, e-mails segmentados e ideias de campanha.
No atendimento ao cliente, chatbots baseados em IA conseguem compreender melhor as demandas e responder com naturalidade, 24 horas por dia.
Na educação, a tecnologia viabiliza a personalização do ensino com criação de materiais, explicações automatizadas e feedbacks individualizados.
Já no desenvolvimento de software, ferramentas como o GitHub Copilot aceleram a codificação com sugestões em tempo real.
No mercado financeiro, a IA generativa tem aplicação em análise preditiva de ativos, elaboração de relatórios automáticos, simulação de cenários macroeconômicos e detecção de fraudes por meio da identificação de padrões atípicos.
Percebe como é possível aumentar a eficiência e reduzir o tempo necessário para a execução de tarefas complexas?
E essa é só uma das vantagens da tecnologia.
A implementação da IA generativa pode gerar uma série de benefícios práticos para empresas que buscam inovação e eficiência. A seguir, você confere alguns deles:
Ao adotar essas soluções, organizações não apenas melhoram sua eficiência, mas também se posicionam de forma mais competitiva no mercado, adaptando-se mais rapidamente às mudanças e explorando novas oportunidades de crescimento.
Agora que você já entendeu o que é IA generativa e suas vantagens competitivas, que tal se inspirar com exemplos reais?
O uso da IA generativa está em franca expansão no mundo corporativo.
A McKinsey estima que a tecnologia tem o potencial de gerar entre US$ 2,6 trilhões e US$ 4,4 trilhões em valor adicional, além do potencial de valor da IA analítica tradicional.
A mesma consultoria aponta que 78% das empresas já usam inteligência artificial generativa em pelo menos uma função de negócios.
No setor automotivo, a BMW está aplicando a tecnologia no design automotivo, principalmente na divisão de compras e design de peças, e também na análise de fornecedores e seleção de propostas.
A Coca‑Cola vem investindo em IA generativa desde antes do hype do ChatGPT e atualmente utiliza essa tecnologia para suas campanhas, como a plataforma “Create Real Magic”, que permitia que criadores produzissem artes usando elementos visuais icônicos da marca por meio de IA.
No Brasil, o Bradesco integrou a tecnologia do Microsoft Azure à sua assistente virtual BIA, utilizando tecnologias como Azure OpenAI e Data Lake.
Com isso, obteve mais de 80% de resolutividade, reduziu o tempo de resposta de dias para horas e aumentou em oito vezes o uso da BIA, elevando a eficiência operacional e a satisfação dos clientes.
Já o Itaú lançou a “Inteligência de Investimentos Itaú”, uma espécie de agente de investimentos baseado em inteligência artificial generativa.
Esses exemplos mostram que a adoção da tecnologia é global, transversal e estratégica para negócios em diferentes estágios de maturidade digital.
Leia também: Mattel aposta em inteligência artificial e anuncia parceria com a OpenAI
Apesar do enorme potencial, a adoção da IA generativa traz desafios relevantes que não podem ser ignorados.
Um dos principais é o risco de alucinação, quando o modelo gera informações falsas com aparência convincente. Isso pode comprometer decisões de negócios se não houver validação humana.
Outro problema recorrente é o viés algorítmico: se os dados usados no treinamento refletirem preconceitos históricos, a IA pode perpetuar desigualdades.
Também há questões de privacidade, principalmente se informações sensíveis forem usadas ou expostas nos conteúdos gerados.
O tema da autoria é igualmente controverso: quem é o responsável pelo conteúdo criado por IA? A empresa, o desenvolvedor ou o próprio sistema?
Por fim, o compliance regulatório se torna essencial, com leis como a LGPD e regulamentações futuras que devem ser consideradas desde a fase de implementação.
Lidar com esses riscos exige uma abordagem consciente, técnica e legalmente fundamentada para evitar impactos negativos à reputação e ao negócio.
Leia também: Acionistas processam Apple por supostamente exagerar nos progressos em IA
Para que o uso da IA generativa traga benefícios reais e sustentáveis aos negócios, é fundamental seguir diretrizes claras de implementação responsável.
O primeiro passo é estabelecer uma governança de IA, com políticas internas que definam limites de uso, critérios de validação e rastreabilidade dos dados utilizados.
A supervisão humana contínua é indispensável: mesmo os melhores modelos podem errar ou enviesar, e cabe às equipes revisar os conteúdos gerados antes de aplicá-los em processos críticos.
Além disso, é essencial garantir o alinhamento com as normas de compliance, respeitando legislações como a LGPD e as diretrizes de ética em IA que estão sendo desenvolvidas por autoridades reguladoras.
Outra boa prática é manter a transparência com clientes e stakeholders sobre o uso da tecnologia, promovendo confiança.
Por fim, empresas devem investir em capacitação das equipes para que compreendam os limites e possibilidades da IA, adotando-a como aliada estratégica, e não como substituta cega da inteligência humana.
Entender o que é IA generativa é mais do que acompanhar uma tendência — é preparar sua empresa para competir em um novo cenário digital.
Essa tecnologia já está otimizando processos, acelerando a produção de conteúdo, reduzindo custos e ampliando a capacidade analítica em diferentes setores.
No entanto, sua adoção exige responsabilidade, planejamento e supervisão ética.
Empresas que integram a IA generativa de forma estratégica podem colher resultados mais rápidos e constroem diferenciais duradouros.
Se você quer acompanhar de perto os impactos da inovação na economia e nos negócios, o Times Brasil é a fonte ideal.
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