BNDES e Ministério das Cidades levantam mais de R$ 600 bilhões em projetos de transporte público coletivo metropolitano
Publicado 13/03/2025 • 12:48 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 13/03/2025 • 12:48 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
O Boletim Informativo n.º 3 do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU) traz os avanços no diagnóstico na mobilidade urbana das 21 maiores regiões metropolitanas do Brasil. Com quase 40% do estudo realizado, foram identificados, no levantamento preliminar, 400 projetos com valor estimado superior a R$ 600 bilhões. Esse total é bem superior ao déficit de R$ 300 bilhões estimado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os dados analisados farão parte do primeiro banco de projetos de transporte coletivo de média ou alta capacidades (TPC-MAC) do país. O banco deverá ser composto por dezenas de projetos, identificados como prioritários para essas 21 regiões metropolitanas. Entre os transportes de média e alta capacidade, estão trens, metrôs, veículos leves sobre trilhos (VLT) e bus rapid transit (BRT).
“Quando concluirmos esse estudo, teremos um mapa que vai orientar nossas cidades na direção de um futuro mais verde e sustentável”, declarou Luciana Costa, diretora de infraestrutura e mudança climática do BNDES.
Costa lembra, ainda, que a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros é uma prioridade do governo do presidente Lula: “Reduzir o tempo que as pessoas levam para ir e voltar ao trabalho, longe da família, é um dos maiores desafios de nossas cidades. Essa melhoria no ambiente urbano também deve trazer melhorias ao meio ambiente como um todo, com a redução das emissões de gases do efeito estufa”, observou a diretora.
Como parte da elaboração do Banco de Projetos de TPC-MAC, os consultores contratados fazem a análise crítica das propostas levantadas. O objetivo é avaliar se os investimentos são compatíveis com a demanda esperada para os próximos 30 anos, além de identificar casos de sobreposição ou desatualização dos projetos.
“Investir no planejamento das cidades e em soluções adequadas para a realidade de cada local é essencial para assegurar qualidade de vida aos brasileiros. O compromisso do Ministério das Cidades com a mobilidade urbana é tornar as cidades mais inteligentes, com corredores exclusivos e transporte público com menos emissões de poluentes. O retorno é a redução do tempo e conforto no deslocamento das pessoas”, afirmou o ministro das Cidades, Jader Filho.
Entre abril e junho, devem ser concluídas as análises para as 21 regiões metropolitanas. O resultado final, incluindo informações detalhadas sobre os projetos e a metodologia de priorização, será conhecido até dezembro. Até lá, serão divulgados resultados parciais com a análise dos projetos identificados.
Resultados do diagnóstico apresentados no Boletim mostram como a mobilidade urbana está organizada em cada uma das regiões estudadas. A publicação traz aspectos como planejamento, transparência, cobertura do transporte público coletivo (TPC), níveis e integração tarifária, quantidade de emissões de poluentes e segurança no trânsito.
O estudo revelou que apenas as regiões metropolitanas de Goiânia (GO), Vitória (ES) e Recife (PE) tratam o transporte público de forma integrada. Nessas regiões metropolitanas, estado e municípios se associaram para tratar o transporte público de forma integrada na metrópole. Um resultado disso é que, nas duas primeiras, o usuário do serviço paga uma tarifa integrada com preço único.
Outro aspecto relatado na publicação é que São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG) são as únicas cidades do Brasil que divulgam na internet informações completas, com dados operacionais.
O Rio de Janeiro, por sua vez, é a única região metropolitana em que mais de 30% da população reside a menos de 1 km das estações de transportes públicos coletivos de média e alta capacidade (TPC-MAC).
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