Boeing registra US$ 15,2 bi em receita no 4º trimestre de 2024, mas tem prejuízo de US$ 5,46 por ação
Publicado 28/01/2025 • 18:15 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 28/01/2025 • 18:15 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
China prpibiu entrega de novos jatos da Boeing no país, em nova medida após tarifaço de Donald Trump.
Foto: Pexels
A Boeing divulgou os resultados financeiros para o quarto trimestre de 2024, refletindo os desafios enfrentados pela empresa, como a paralisação e o acordo com a Associação Internacional dos Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM), além de encargos em programas de defesa e custos relacionados às reduções de força de trabalho.
A companhia registrou uma receita de US$ 15,2 bilhões, um prejuízo GAAP por ação de US$ 5,46, e prejuízo por ação principal (não-GAAP) de US$ 5,90. O fluxo de caixa operacional foi negativo em US$ 3,5 bilhões, impactado pela redução nas entregas comerciais e pela paralisação de trabalho da IAM.
Apesar dos desafios financeiros, a Boeing manteve uma posição sólida em termos de caixa e títulos negociáveis, que somaram US$ 26,3 bilhões, um aumento significativo em relação ao início do trimestre. A dívida da empresa também foi reduzida para US$ 53,9 bilhões, devido ao pagamento antecipado de um título de US$ 3,5 bilhões.
A carteira total de pedidos da Boeing cresceu para US$ 521 bilhões, incluindo mais de 5.500 aviões comerciais.
No setor de Aviões Comerciais, a empresa registrou receita de US$ 4,8 bilhões e uma margem operacional negativa de 43,9%, devido principalmente à paralisação da IAM e aos encargos de US$ 1,1 bilhão nos programas 777X e 767. A produção dos programas 737 e 787 foi retomada, com planos de aumentar gradualmente as taxas de produção.
Em janeiro, o programa 777X recomeçou os testes de voo e a primeira entrega do modelo 777-9 é esperada para 2026. Durante o trimestre, a Boeing recebeu 204 pedidos líquidos de aviões comerciais e entregou 57 unidades, com a carteira de pedidos de aviões comerciais totalizando mais de US$ 435 bilhões.
O segmento de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing gerou receita de US$ 5,4 bilhões no quarto trimestre, embora tenha registrado uma margem operacional negativa de 41,9%. Isso se deve a encargos em programas como o KC-46A, T-7A e outros.
No entanto, o segmento também conquistou contratos importantes, como um pedido de 15 aeronaves KC-46A Tankers da Força Aérea dos EUA. A carteira de pedidos de Defesa, Espaço e Segurança totalizou US$ 64 bilhões, com uma parte significativa vinda de clientes internacionais.
No segmento de Serviços Globais, a Boeing obteve receita de US$ 5,1 bilhões e uma margem operacional de 19,5%, impulsionada pelo aumento no volume comercial.
A empresa também assegurou contratos de sustentação para aeronaves como o C-17 e o F-15 Japan Super Interceptor da Força Aérea dos EUA.
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