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Ferrari alerta sobre riscos tarifários nos EUA após lucro crescer 17% no primeiro trimestre
Publicado 06/05/2025 • 10:10 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 06/05/2025 • 10:10 | Atualizado há 6 meses
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Picture Alliance | Picture Alliance | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Montadoras ampliam aposta no luxo, mas setor fica mais dependente de alta renda.
A Ferrari reportou um aumento significativo no lucro do primeiro trimestre nesta terça-feira (6), citando a robusta demanda por veículos personalizados — mas alertou que a política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, pode afetar os lucros este ano.
A fabricante italiana de carros esportivos, com sede em Maranello, informou um lucro líquido de 412 milhões de euros (US$ 466,3 milhões) nos primeiros três meses do ano, refletindo um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.
Analistas esperavam que o lucro líquido do primeiro trimestre fosse de 410 milhões de euros, segundo pesquisa da Reuters.
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“Outro ano começa muito bem”, disse o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, em um comunicado.
“No primeiro trimestre de 2025, com pouquíssimos embarques adicionais em relação ao ano anterior, todos os principais indicadores apresentaram crescimento de dois dígitos, destacando uma forte lucratividade impulsionada pelo nosso mix de produtos e pela demanda contínua por personalizações”, afirmou Vigna.
Olhando para o futuro, a Ferrari alertou que a introdução de tarifas de importação dos EUA sobre carros da UE pode impactar negativamente sua lucratividade este ano.
“A projeção para [2025] está sujeita a um risco potencial de redução de 50 pontos-base na margem percentual de lucratividade (margens EBIT e EBITDA), em relação à atualização da política comercial após a introdução de tarifas de importação sobre carros da UE para os EUA”, informou a montadora em seu relatório de resultados.
Montadoras de luxo estão enfrentando o impacto disruptivo da política tarifária oscilante de Trump. Várias gigantes automotivas europeias relataram uma forte queda nos lucros trimestrais nesta temporada de resultados, com muitas suspendendo ou reduzindo suas projeções financeiras à medida que as tarifas de Trump fazem efeito.
O presidente impôs uma tarifa de 25% sobre importações automotivas para os EUA no início de abril. Trump, no entanto, tentou aliviar essas tarifas na semana passada, assinando uma ordem executiva para evitar que uma série de outras tarifas separadas — como mais 25% sobre aço e alumínio — se acumulassem umas sobre as outras.
A Ferrari afirmou no final de março que aumentaria os preços em 10% de certos modelos em resposta às tarifas. A medida poderia acrescentar até US$ 50 mil ao preço de um Ferrari típico.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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