O S&P 500 subiu nesta sexta-feira (25), somando aos seus fortes ganhos da semana, enquanto os investidores continuam a navegar por um cenário global de comércio em transformação, ao mesmo tempo em que grandes nomes da tecnologia tiveram impulso.
O índice amplo de referência do mercado encerrou em alta de 0,74%, aos 5.525,21 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançou 1,26%, encerrando aos 17.282,94 pontos. O Dow Jones Industrial Average teve desempenho inferior, mas conseguiu fechar com alta de 0,05%, ou 20 pontos, aos 40.113,50.
A Alphabet subiu 1,5% depois que a controladora do Google — e integrante do grupo “Sete Magníficas” — divulgou resultados acima das expectativas na linha de receita e de lucro no primeiro trimestre. A Tesla, por sua vez, disparou 9,8%, enquanto outras gigantes como Nvidia e Meta Platforms avançaram 4,3% e 2,7%, respectivamente.
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Os principais índices subiram na semana, registrando a segunda semana positiva em três. O S&P 500 ganhou 4,6%, enquanto o Nasdaq subiu 6,7%. O Dow teve desempenho inferior, mas ainda assim registrou avanço semanal de 2,5%. Com esses últimos ganhos, o Nasdaq está agora levemente positivo no mês, mas o S&P 500 acumula queda de 1,5% no mês até agora. O Dow caiu 4,5% em abril até o momento.
As ações passaram por uma montanha-russa nas últimas semanas, enquanto os investidores tentam entender a gravidade das tarifas do presidente Donald Trump, anunciadas pela primeira vez em 2 de abril. Mensagens contraditórias sobre o comércio aumentaram a volatilidade.
A China disse na quinta-feira (24) que não havia conversas com os EUA sobre um possível acordo comercial. Isso ocorreu depois que os EUA pareceram suavizar sua postura nas relações comerciais com a China.
Na sexta-feira, a revista Time publicou declarações de Trump nas quais ele afirmou que consideraria uma “vitória total” se os EUA tiverem tarifas elevadas de 20% a 50% sobre países estrangeiros daqui a um ano. Mas seus comentários de terça-feira (22), publicados na sexta, também disseram que o presidente espera anúncios de muitos acordos “nas próximas três a quatro semanas”.
Para aumentar a confusão, Trump disse a repórteres a bordo do Air Force One que não retiraria as tarifas sobre a China, a menos que “eles nos deem algo”.
Ainda assim, olhando adiante, Jay Hatfield, fundador e diretor de investimentos da InfraCap, está otimista de que o pior da incerteza induzida pelas tarifas já passou.
“A confusão sobre se realmente há ou não negociações com a China tirou um pouco de força do mercado”, disse ele à CNBC em entrevista. “Nossa visão é que atingimos o pico do ‘chilique das tarifas’, então é provável que o cenário daqui em diante seja mais positivo do que negativo.”
Hatfield acredita que o principal fator para os mercados na próxima semana serão os lucros de grandes empresas de infraestrutura em nuvem, como Microsoft e Amazon.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
