Dólar sobe e atinge R$ 6,19, refletindo incertezas econômicas globais e nacionais
Publicado sex, 27 dez 2024 • 2:16 PM GMT-0300 | Atualizado há 50 dias
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Publicado sex, 27 dez 2024 • 2:16 PM GMT-0300 | Atualizado há 50 dias
KEY POINTS
O dólar comercial fechou em alta de 0,24% nesta sexta-feira (27), cotado a R$ 6,193. Na mínima, a moeda atingiu R$ 6,171, enquanto na máxima da sessão chegou a R$ 6,215.
O dia foi marcado pela divulgação de vários indicadores. No início da sessão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 0,34% em dezembro, após alta de 0,62% em novembro. O indicador é considerado uma prévia da inflação oficial.
Ainda de acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no trimestre até novembro ficou em 6,1%.
Também nesta sexta, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Ministério do Trabalho e Emprego informou que o Brasil abriu 106.625 vagas formais de trabalho em novembro.
Esse movimento pode refletir o cenário de incertezas tanto no Brasil quanto no exterior, com fatores como questões fiscais internas e políticas globais contribuindo para a valorização da moeda americana.
A alta do dólar tem impactos diretos nas exportações, importações e na inflação. Empresas que dependem de produtos importados ou que operam com custos em dólar estão enfrentando desafios, com pressões adicionais sobre o varejo e setores como transporte aéreo. Para os consumidores, a alta da moeda também pode resultar em aumentos de preços em diversos produtos e serviços.
Além disso, o aumento do dólar influencia as expectativas do mercado sobre a taxa de juros e a saúde da economia brasileira. O Banco Central pode ser pressionado a adotar medidas para conter a inflação e a volatilidade cambial.
Especialistas indicam que o mercado permanece cauteloso, especialmente após a divulgação de indicadores econômicos como o IPCA-15 de dezembro, que ficou abaixo das expectativas, e a menor taxa de desemprego da série histórica, que alcançou 6,1%. Apesar desses dados positivos, o câmbio permanece volátil, refletindo a apreensão com o cenário fiscal do Brasil e as incertezas sobre as políticas econômicas externas.
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