Ibovespa B3 acumula perda de 10,36% em 2024, o pior ano desde 2021
Publicado seg, 30 dez 2024 • 7:50 PM GMT-0300 | Atualizado há 47 dias
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Publicado seg, 30 dez 2024 • 7:50 PM GMT-0300 | Atualizado há 47 dias
KEY POINTS
Imagem de telão com cotações
Pexels
O Ibovespa B3 encerrou 2024 estável (+0,01%), aos 120 mil pontos. No ano, a perda acumulada corresponde a 10,36%, confirmando o pior desempenho para o índice desde 2021.
A queda anual refletiu a percepção de risco fiscal no plano interno que derrubou o real e elevou os juros futuros, deprimindo o apelo de ativos de risco como ações.
No cenário externo, a partir de novembro, começou a se desenhar um quadro mais desafiador para os mercados emergentes em 2025, com o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
Esse cenário aumenta a cautela do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) em relação à continuidade dos cortes de juros nos Estados Unidos, devido à expectativa de pressão inflacionária com a possível adoção de políticas protecionistas na maior economia global.
Em dezembro, a perda ficou em 4,28%, superando as leituras já ruins vistas em novembro (-3,12%), outubro (-1,60%) e setembro (-3,08%).
No último trimestre de 2024, a variação negativa do índice foi a 8,74%, superando a queda de 7,59% vista em outro período ruim para a Bolsa brasileira, no quarto trimestre de 2014, quando se efetivou a reeleição da então presidente Dilma Rousseff.
Em intervalo que costuma ser favorecido pelos ralis de fim de ano, o Ibovespa teve agora, entre outubro e dezembro de 2024, seu pior desempenho para o último trimestre desde a crise global de 2008.
No ano da crise das hipotecas de alto risco nos EUA, o Ibovespa havia mergulhado quase 25% no mês de outubro, e ainda teve piora na margem no mês seguinte, novembro, antes de leve recuperação em dezembro – lembrando que a ladeira abaixo havia se iniciado em setembro, na deflagração da crise global, quando o Ibovespa tinha caído 11%.
Assim, termina o ano em nível acima do que se encontrava no auge dos temores globais em torno da pandemia de covid-19, em março de 2020, então aos 14.051,44. Naquele primeiro trimestre, o pior da história para um início de ano, o Ibovespa em dólar abraçava perda de 51,26%.
Contudo, comparado ao fechamento de agosto de 2024 – então bem perto da recente máxima histórica, em 28 daquele mês, aos 137,3 mil pontos no fechamento e a 137,4 mil no intradia -, o Ibovespa acumula agora um desconto significativo, vindo então de 24.135,58 pontos com dólar a R$ 5,63.
Desde o nível recorde de 137 mil pontos perto do fim de agosto, o Ibovespa tem perda nominal de 12,42%, o equivalente a 17,0 mil pontos. O dólar à vista fechou 2024 a R$ 6,1802 (-0,21% na sessão), mostrando avanço de quase 3% no mês
Nesta última segunda-feira do ano, a estabilidade do índice na sessão foi assegurada em especial por Petrobras (ON +1,47%, PN +1,49%). Os bancos também ajudavam em bloco, mas perderam força em direção ao fechamento, com Itaú PN em baixa de 0,16% no fim do dia.
Como o Ibovespa, Vale ON operou em boa parte da sessão colada à estabilidade, mas encerrou na mínima do dia, em baixa de 0,35%. Na ponta ganhadora do Ibovespa na sessão, Azul (+5,36%), Brava (+4,21%) e LWSA (+3,11%). No lado oposto, Automob (-2,86%), Ambev (-2,73%) e IRB (-2,08%).
No ano, entre as principais blue chips, o avanço acumulado por Petrobras (ON +21,26%, PN +17,96%) foi o contraponto ao ajuste negativo de Vale (ON -23,32%), a principal ação do Ibovespa.
Também entre os mais relevantes componentes do índice, Itaú PN cedeu 3,49% no ano, a menor perda entre as principais instituições do setor, em que os destaques negativos foram Bradesco (ON -26,57%, PN -28,86%) e Santander Brasil (Unit -22,64%). Na B3, o giro financeiro nesta última sessão do ano foi de R$ 17,8 bilhões.
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