A diversificação de investimentos é essencial para todos os investidores, independentemente da experiência. Segundo Christianne Bariquelli, superintendente de Educação da Bolsa de Valores (B3), ela ajuda a equilibrar o portfólio, reduzir riscos e potencializar os retornos, além de proteger contra volatilidades.
Dados da B3 mostram que os investidores estão diversificando cada vez mais, com maior adesão a fundos imobiliários, ETFs e ativos no exterior.
Uma boa diversificação não se resume a escolher diferentes ativos, mas também deve considerar prazos, localização geográfica e o perfil do investidor. Essa estratégia ajuda a minimizar os riscos específicos e maximizar as oportunidades de ganhos, especialmente em tempos de crise.
Produtos como ETFs podem ser uma opção simples para diversificação, por reunirem diversos ativos em uma única operação.
Como diversificar?
Uma forma simples de diversificar é por meio de ETFs e BDRs de ETFs, que concentram diversos ativos em uma única operação. Por exemplo, o ETF BOVA11 investe nas ações que compõem o Ibovespa B3, refletindo seu desempenho.
Existe algum risco?
Na diversificação, é importante considerar os riscos específicos, ou diversificáveis, que afetam apenas uma empresa ou setor. Por exemplo, uma fiscalização negativa em uma empresa de alimentos pode reduzir o preço das suas ações, sem impactar outras empresas.
Um investidor com ações apenas dessa empresa terá uma perda maior do que quem possui uma carteira diversificada. Embora um evento positivo em uma única empresa possa gerar ganhos maiores para quem possui suas ações, isso envolve mais risco, evidenciando a relação entre risco e retorno.
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