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Direita avança na Bolívia: Milionário e ex-presidente lideram corrida presidencial, esquerda perde espaço
Publicado 12/08/2025 • 13:25 | Atualizado há 3 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 12/08/2025 • 13:25 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
A eleição presidencial na Bolívia, marcada para 19 de outubro, deve levar dois opositores de direita ao segundo turno e encerrar uma hegemonia de quase 20 anos de governos de esquerda.
O milionário Samuel Doria Medina e o ex-presidente Jorge Quiroga, conhecido como “Tuto”, lideram as pesquisas, enquanto o Movimento ao Socialismo (MAS) — partido de Evo Morales e Luis Arce — enfrenta seu pior desempenho desde 2005.
A mais recente pesquisa da Ipsos-Ciesmori mostra Medina com 21,2% das intenções de voto e Quiroga com 20%. O presidente do Senado, Andrónico Rodríguez, principal nome da esquerda na disputa, aparece distante, com 5,5%.
O milionário sobrevivente
Samuel Doria Medina, 66 anos, concorre pela quarta vez à presidência, agora pela coalizão Aliança Unidade. Construiu fortuna no setor de cimento com a Soboce, vendida em 2014 por US$ 300 milhões, e hoje é proprietário da franquia Burger King na Bolívia, além de investidor no setor hoteleiro.
Sobrevivente de um sequestro pela guerrilha peruana MRTA, em 1995, e de um acidente aéreo em 2005, Medina propõe renegociar créditos internacionais e eliminar o subsídio aos combustíveis. Segundo ele, a medida recuperaria rapidamente a oferta de dólares e combustíveis no país. Seu slogan de campanha é “100 dias, carajo!”.
O herdeiro de um ex-ditador
Jorge Quiroga, 65 anos, é engenheiro formado no Texas e ex-executivo da IBM. Foi vice-presidente de Hugo Banzer, que governou a Bolívia tanto como ditador nos anos 1970 quanto por via democrática no fim dos anos 1990. Quiroga assumiu a presidência entre 2001 e 2002, após a renúncia de Banzer por motivos de saúde.
Concorrendo pela aliança Livre, defende uma agenda liberal e conservadora: redução do déficit fiscal, diminuição do tamanho do Estado, privatização de empresas públicas deficitárias e assinatura de acordos de livre comércio com mercados como China, Coreia, Japão e Europa.
A nova geração da esquerda
Com 36 anos, Andrónico Rodríguez entrou na política em 2020 como aliado de Evo Morales e Luis Arce, mas rompeu com ambos para viabilizar sua candidatura. 
Cientista político e líder sindical dos produtores de coca, tenta se apresentar como representante de uma nova geração da esquerda, mas perdeu espaço desde o início da campanha.
A eleição promete ser a primeira desde 2005, em que o MAS não conquista a presidência no primeiro turno, sinalizando uma possível guinada política no país.
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