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Câmara aprova por ampla maioria projeto que libera arquivos de Jeffrey Epstein
Publicado 18/11/2025 • 17:53 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 18/11/2025 • 17:53 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
IMAGO/MediaPunch via Reuters Connect
Imagem de arquivo - 10 de janeiro de 2024. O deputado dos Estados Unidos, Jared Moskowitz, democrata da Flórida, segura um painel com uma foto de Jeffrey Epstein e Donald Trump , durante uma reunião do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara.
A Câmara dos Representantes aprovou nesta terça-feira (18), por 427 votos a 1, o projeto que obriga o Departamento de Justiça a divulgar todos os documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein. A votação ocorreu dois dias após o presidente Donald Trump abandonar sua resistência ao texto bipartidário.
A proposta foi apresentada por Thomas Massie, republicano do Kentucky, e Ro Khanna, democrata da Califórnia. O único voto contrário veio de Clay Higgins, republicano da Louisiana, que afirmou no LinkedIn ser “um NÃO convicto”, argumentando que a liberação ampla de arquivos criminais poderia expor pessoas inocentes.
O avanço do projeto marca uma reviravolta após semanas de resistência de um grupo maior de republicanos alinhados a Trump. A Casa Branca havia classificado o apoio à medida como “ato hostil”. A tramitação ficou paralisada durante a paralisação do governo, que interrompeu o trabalho legislativo por quase oito semanas. A posse atrasada da democrata Adelita Grijalva impediu a conclusão da petição que forçaria a votação. Com o fim da paralisação, Grijalva assinou o pedido, e a pressão para analisar o texto aumentou.
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Diante do cenário, o presidente da Câmara, Mike Johnson, anunciou que levaria o projeto a votação ainda nesta semana. Ele declarou apoiar a proposta, embora tenha criticado os democratas por promoverem, segundo ele, uma “votação política simbólica”. Johnson também expressou preocupação sobre a proteção das vítimas, argumento que Massie rebateu ao afirmar que se tratava de “cortina de fumaça”, reforçando que o texto determina a ocultação de nomes e informações que possam identificá-las.
Na manhã desta terça-feira, sobreviventes dos abusos de Epstein participaram de uma coletiva em frente ao Capitólio ao lado de Massie, Khanna e da republicana Marjorie Taylor Greene. Ela relatou que Trump a chamou de traidora por manter seu nome na petição que destravou o projeto. Greene afirmou que a votação na Câmara seria “provavelmente unânime”, mas destacou que a disputa política deve continuar após a aprovação.
Trump, que no passado havia prometido apoiar a divulgação dos arquivos relativos às investigações sobre Epstein — morto na prisão em 2019 enquanto respondia por tráfico sexual — mudou de posição em julho. Seu Departamento de Justiça alegou, em memorando, que uma revisão interna concluíra não haver necessidade de novos documentos públicos. A mudança gerou críticas inclusive entre apoiadores do ex-presidente.
A pressão intensificou-se na semana passada, quando o Comitê de Supervisão da Câmara divulgou milhares de documentos do espólio de Epstein, entre eles e-mails que sugerem trocas de mensagens envolvendo Trump.
No domingo (16) à noite, Trump voltou atrás e pediu que os republicanos votassem a favor do projeto. Na última segunda-feira (17), afirmou que sancionará a medida caso seja aprovada pelo Congresso.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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