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Chefe da UE promete avançar nas negociações comerciais após ‘boa conversa’ com Trump

Publicado 25/05/2025 • 18:14 | Atualizado há 4 horas

AFP

Ursula Von der Leyen

Ursula Von der Leyen

Foto: Nicolas TUCAT / AFP

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou no domingo que teve uma “boa conversa” com Donald Trump, após as ameaças do presidente americano de impor tarifas de 50% sobre as importações da Europa.

“A Europa está pronta para avançar nas negociações de forma rápida e decisiva. Para chegar a um bom acordo, precisaremos de tempo até 9 de julho”, disse ela na rede social X.

“A UE e os Estados Unidos têm a maior e mais próxima relação comercial do mundo”, lembrou ela.

Donald Trump disse na sexta-feira que não estava “buscando um acordo comercial” com a União Europeia e ameaçou impor tarifas de 50% sobre as importações dos 27 estados-membros já em 1º de junho.

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A Comissão Europeia, que negocia acordos comerciais em nome da UE, reagiu imediatamente exigindo o cumprimento por parte de Washington.

“A UE está totalmente comprometida e determinada a garantir um acordo que funcione para ambos os lados”, disse o comissário de Comércio Maros Sefcovic no X, após conversas com o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick.

O comércio entre a UE e os Estados Unidos “deve ser pautado pelo respeito mútuo, não por ameaças. Estamos prontos para defender nossos interesses”, acrescentou.

O ministro das Finanças alemão, Lars Klingbeil, solicitou aos Estados Unidos no domingo que realizassem “negociações sérias”.

“As tarifas dos EUA colocam em risco a economia americana tanto quanto as economias alemã e europeia”, disse Klingbeil em uma entrevista à edição de domingo do jornal Bild.

No início de maio, a UE ameaçou impor tarifas no valor de 95 bilhões de euros sobre importações dos EUA, incluindo carros e aviões, se as negociações comerciais com Trump fracassassem.

A Comissão também anunciou que encaminharia as medidas comerciais que está sofrendo nas mãos dos Estados Unidos à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Nos últimos meses, a União Europeia foi atingida três vezes por taxas alfandegárias do governo dos EUA: 25% sobre aço e alumínio, anunciadas em meados de março, 25% sobre automóveis e, em abril, 20% sobre todos os outros produtos europeus.

Esta última sobretaxa foi suspensa até julho para permitir negociações. Mas taxas alfandegárias de 10% continuam sendo aplicadas à maioria dos produtos exportados para os Estados Unidos pelos Vinte e Sete.

Donald Trump tem atacado regularmente a Europa desde que retornou à Casa Branca, considerando-a “pior que a China” nas relações comerciais.

Os Estados Unidos estimam seu déficit com a UE em bens em US$ 235 bilhões em 2024, mas a Comissão Europeia aponta que o superávit americano em serviços reduz o déficit comercial para € 50 bilhões (cerca de US$ 57 bilhões).

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