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Conselho da Fulbright renuncia e alega que governo Trump politizou bolsas de estudo
Publicado 11/06/2025 • 16:50 | Atualizado há 2 dias
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KEY POINTS
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Foto de Grace DuVal / Divulgação
Todo o Conselho de Bolsas de Estudo Estrangeiras Fulbright renunciou nesta quarta-feira (11). A alegação é de que houve interferência do governo Trump, presidente dos Estados Unidos, na autoridade do quadro para conceder bolsas de estudo.
O conselho, composto por 12 membros, afirmou em comunicado que o Departamento de Estado, responsável pelo programa d bolsas, negou as bolsas Fulbright “a um número considerável de indivíduos selecionados para o ano acadêmico de 2025-2026”.
“O governo também está submetendo 1.200 bolsistas estrangeiros Fulbright a um processo de revisão não autorizado e pode rejeitar mais candidatos”, disse o conselho em seu comunicado, publicado no Substack.
“Acreditamos que essas ações não apenas contradizem o estatuto, mas também são contrárias à missão da Fulbright e aos valores, incluindo liberdade de expressão e liberdade acadêmica, que o Congresso especificou no estatuto”, declarou o conselho.
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Jed Katz, presidente do conselho e diretor-gerente da Javelin Venture Partners, indicou à CNBC o comunicado quando questionado sobre sua renúncia e a dos outros membros.
Assim como todos os outros membros do conselho, Katz foi nomeado para o painel pelo ex-presidente dos EUA, Joe Biden.
Os outros membros do conselho que renunciaram incluem pessoas que trabalharam na administração de Biden, entre eles Mala Adiga, que foi assistente adjunta de Biden, a ex-vice-chefe de gabinete da Casa Branca Jen O’Malley Dillon, que presidiu a campanha presidencial de Kamala Harris em 2024, e o ex-redator de discursos de Biden, Vinay Reddy.
A CNBC solicitou um comentário ao Departamento de Estado.
As renúncias foram inicialmente reportadas pelo The New York Times. “Com efeito imediato, membros do Conselho de Bolsas de Estudo Estrangeiras Fulbright, mandatado pelo Congresso, votaram de forma esmagadora para renunciar ao conselho, em vez de endossar ações sem precedentes que acreditamos serem inadmissíveis sob a lei, comprometem os interesses e a integridade nacional dos EUA e minam a missão e os mandatos que o Congresso estabeleceu para o programa Fulbright há quase 80 anos”, afirmou o conselho em seu comunicado.
“No início do programa, o Congresso especificou claramente que o Conselho Fulbright tem autoridade final de aprovação dos candidatos, o que ocorre após um processo exaustivo e deliberado, conduzido ao longo de um ano por funcionários de carreira apartidários no Departamento de Estado e nas Embaixadas ao redor do mundo”, declarou o conselho.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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