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Governo Trump considera adicionar 36 países à proibição de viagens

Publicado 16/06/2025 • 09:46 | Atualizado há 8 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • A administração do Governo Trump está considerando significativamente expandir suas restrições de viagens para cidadãos de outros 36 países, de acordo com análise de um telegrama do Departamento de Estado pela Reuters.
  • O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, assinou um telegrama diplomático onde apontou diversas preocupações sobre os países que podem ser incluídos na proibição e pediu medidas corretivas.
  • "O Departamento identificou 36 países preocupantes que podem receber recomendação de suspensão total ou parcial da entrada caso não cumpram os parâmetros e requisitos estabelecidos em até 60 dias", afirmou o telegrama enviado no fim de semana.

O presidente Donald Trump troca presentes com o chanceler alemão Friedrich Merz, quinta-feira, 5 de junho de 2025, no Salão Oval.

Daniel Torok / Casa Branca / Flickr

A administração do Governo Trump está considerando significativamente expandir suas restrições de viagens para cidadãos de outros 36 países, de acordo com análise de um telegrama do Departamento de Estado pela Reuters.

No começo deste mês, Trump autorizou a proibição da entrada de cidadãos de 12 países, afirmando que iria proteger os Estados Unidos contra “terroristas estrangeiros” e ameaças à segurança nacional. Os países afetados foram Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A entrada de pessoas de outros sete países — Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela — também foi parcialmente restringida.

Essa medida faz parte de uma série de repressões imigratórias do governo americano, que já deportou centenas de venezuelanos para o El Salvador por serem suspeitos de participarem de gangues e negou a matrícula ou deportou estudantes estrangeiros de universidades dos EUA.

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O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, assinou um telegrama diplomático onde apontou diversas preocupações sobre os países que podem ser incluídos na proibição e pediu medidas corretivas.

“O Departamento identificou 36 países preocupantes que podem receber recomendação de suspensão total ou parcial da entrada caso não cumpram os parâmetros e requisitos estabelecidos em até 60 dias”, afirmou o telegrama enviado no fim de semana.

As preocupações apontadas pelo telegrama envolviam a falta de um governo competente ou cooperativo em produzir documentos de identidade confiáveis e a “segurança questionável” dos passaportes de alguns países.

Além disso, alguns dos países também não teriam cooperado com os EUA para a remoção de seus cidadãos após ordens americanas e ultrapassaram o prazo do visto de permanência nos Estados Unidos.

E outros motivos eram o envolvimento de estrangeiros destes países em atos de terrorismo nos Estados Unidos ou em atividades antissemitas e antiamericanas.

“Estamos constantemente reavaliando políticas para garantir a segurança dos americanos e que os estrangeiros sigam nossas leis”, disse um alto funcionário do Departamento de Estado, recusando-se a comentar sobre deliberações e comunicações internas específicas.

“O Departamento de Estado está comprometido em proteger nossa nação e seus cidadãos, mantendo os mais altos padrões de segurança nacional e pública em nosso processo de visto”, disse o funcionário.

Os países que podem enfrentar uma proibição total ou parcial se não resolverem essas preocupações nos próximos 60 dias são: Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Butão, Burkina Faso, Cabo Verde, Camboja, Camarões, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Djibuti, Dominica, Etiópia, Egito, Gabão, Gâmbia, Gana, Quirguistão, Libéria, Malawi, Mauritânia, Níger, Nigéria, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sudão do Sul, Síria, Tanzânia, Tonga, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia e Zimbábue.

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