O “shutdown” iniciado em 1º de outubro afeta o pagamento de controladores aéreos, que trabalham sem salário.
O secretário de Transportes alertou para novas demissões e mais atrasos nos próximos dias, elevando o risco operacional.
A Administração Federal de Aviação chegou a suspender temporariamente voos para Los Angeles e relatou impacto em aeroportos de Chicago e Washington.
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Avião
O tráfego aéreo nos Estados Unidos foi fortemente afetado no domingo (26), quando mais de 8 mil voos registraram atrasos, reflexo direto da paralisação parcial do governo federal. Esse total, divulgado pelo site FlightAware, representa aumento significativo em relação aos cerca de 5.300 voos atrasados no sábado (25).
Desde 1º de outubro, o país enfrenta o chamado “shutdown“, causado pela falta de acordo no Congresso para aprovar recursos emergenciais que permitam o funcionamento pleno da administração federal. Controladores de tráfego aéreo estão trabalhando sem salários, o que tem provocado falta de pessoal e sobrecarga nos aeroportos, cenário agravado por uma demanda antiga por mais profissionais na área.
Demissões e alerta das autoridades
O secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, alertou durante o fim de semana que a tendência é de mais atrasos e cancelamentos nos próximos dias, já que a ausência de pagamento aumenta o estresse sobre os controladores. “Ontem mesmo, tivemos 22 demissões. Esse é um dos maiores números que já vimos no sistema desde o início da paralisação. E isso é um sinal de que os controladores estão se esgotando”, afirmou Duffy, segundo a Reuters.
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Paralisação do governo dos EUA causa mais de 8 mil atrasos em voos no domingo.
No domingo (26), a Administração Federal de Aviação (FAA) chegou a interromper temporariamente as operações para Los Angeles por falta de pessoal no sul da Califórnia, além de relatar atrasos em Chicago, Washington e Newark. A suspensão das partidas para Los Angeles começou às 11h42 e foi encerrada às 13h30, porém o Aeroporto Internacional de Dallas Fort Worth e o Dallas Love Field registraram ainda mais atrasos, atribuídos a problemas climáticos e de equipamentos.
A FAA também confirmou que o número reduzido de controladores impactou decolagens e chegadas nos aeroportos Newark Liberty e Teteboro, em Nova Jersey, e no Aeroporto Internacional do Sudoeste da Flórida, em Fort Meyers. À noite, a agência limitou o tráfego nos aeroportos Ronald Reagan, em Washington, e O’Hare, em Chicago, devido à continuidade do déficit de profissionais.
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