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Assassinato de CEO em NY: Polícia detém suspeito, por ora acusado de posse ilegal de arma
Publicado 09/12/2024 • 14:38 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 09/12/2024 • 14:38 | Atualizado há 7 meses
A polícia da Unidade de Cena de Crime trabalhando na cena do crime.
BRYAN R. SMITH/AFP
A polícia da Pensilvânia deteve Luigi Mangione, de 26 anos, identificado como suspeito no assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, ocorrido na última quarta-feira (4) em Nova York.
Mangione foi preso nesta segunda-feira (9) na cidade de Altoona, no estado da Pensilvânia, após denúncias de clientes de um restaurante McDonald’s que o acharam suspeito.
De acordo com informações da polícia, Mangione estava em posse de uma arma semelhante à usada no assassinato, equipada com um silenciador, além de uma máscara e uma identidade falsa de Nova Jersey no nome de “Marc Rosario”. A mesma identidade foi utilizada no check-in de um hostel na cidade de Nova York por um homem considerado pessoa de interesse no caso.
Entre os pertences de Mangione, a polícia encontrou um documento de três páginas que sugere um possível descontentamento com corporações nos Estados Unidos.
A arma apreendida foi identificada como uma “ghost gun“, possivelmente fabricada com o auxílio de uma impressora 3D, capaz de disparar munição de 9mm.
Investigações apontam que Mangione, natural de Maryland e que vivia no Havaí, chegou a Nova York em 24 de novembro, vindo de Atlanta em um ônibus. Naquela noite, ele foi diretamente ao Hilton Hotel no distrito de Manhattan, o local do crime, e passou cerca de 30 minutos caminhando pelas redondezas.
Brian Thompson, de 50 anos, foi morto a tiros enquanto caminhava em direção ao Hilton para participar de uma reunião de investidores do UnitedHealth Group, controladora da UnitedHealthcare.
O atirador, mascarado, disparou contra Thompson pelas costas e fugiu de bicicleta, seguindo para o Central Park.
Posteriormente, o suspeito foi visto saindo do parque a pé e pegando um táxi para Washington Heights, onde foi visto entrando no terminal rodoviário Port Authority.
Mangione foi preso sob acusação de posse ilegal de armas na Pensilvânia, mas ainda não foi formalmente acusado pelo homicídio. Segundo o chefe de detetives do NYPD, Joseph Kenny, a polícia acredita que ele deixou Nova York logo após o crime em um ônibus interestadual.
“Temos uma pessoa de interesse forte no caso que abalou nossa cidade na última semana”, declarou o prefeito de Nova York, Eric Adams, durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira. Adams ressaltou que Mangione estava em posse de itens que conectam diretamente ao crime.
Autoridades de Nova York já estão a caminho de Altoona para interrogar Mangione. Embora a polícia tenha divulgado imagens de câmeras de segurança do suspeito, ainda não foi confirmado se Mangione é o homem capturado nesses registros.
O caso teve novos desdobramentos no mesmo dia do funeral de Brian Thompson, realizado em Minnesota. Thompson liderava a maior operadora de seguros privados dos Estados Unidos e sua morte continua a repercutir no setor empresarial e na sociedade americana.
As investigações permanecem em andamento, e a polícia segue analisando as evidências para esclarecer o crime e determinar a motivação do assassinato.
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