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Tarifas de Trump forçam UE a cortar previsão de crescimento da zona do euro para 2025

Publicado 19/05/2025 • 11:07 | Atualizado há 6 horas

AFP

KEY POINTS

  • Previsão de crescimento da zona do euro em 2025 cai para 0,9% por causa das tarifas impostas por Trump.
  • Alemanha deve ter crescimento zero, e foco da UE muda para competitividade frente a China e EUA.
  • Inflação recua e se aproxima da meta do BCE, mas riscos geopolíticos e climáticos ainda preocupam.
União Europeia

O EuroSkulptur em Frankfurt, na Alemanha

Imagem de frimufilms no Freepik

Nesta segunda-feira (19), a UE cortou drasticamente sua previsão de crescimento econômico da zona do euro para 2025 devido às tensões comerciais globais provocadas pelas tarifas abrangentes do presidente dos EUA, Donald Trump.

A Comissão Europeia disse que a economia da área da moeda única composta por 20 países deve crescer 0,9% em 2025 — abaixo da previsão anterior de 1,3% — devido a “uma perspectiva de enfraquecimento do comércio global e maior incerteza na política comercial”.

A UE também reduziu sua previsão de crescimento da zona do euro em 2026 para 1,4%, abaixo dos 1,6% esperados em novembro do ano passado.

“Apoiado por um mercado de trabalho robusto e salários em alta, espera-se que o crescimento continue em 2025, embora em um ritmo moderado”, disse o chefe de economia da UE, Valdis Dombrovskis.

Trump atingiu a União Europeia e outros países com taxas de 25% sobre importações de aço, alumínio e automóveis, e o bloco enfrenta tarifas adicionais abrangentes a menos que chegue a um acordo com Washington.

O líder dos EUA anunciou uma taxa de 20% sobre a maioria dos produtos da UE em abril, juntamente com taxas mais altas sobre dezenas de outras nações.

Essa medida foi congelada até julho para permitir negociações, mas Trump manteve uma tarifa “básica” de 10% sobre importações de todo o mundo, incluindo os 27 países da UE.

A UE também disse que a Alemanha, a maior economia do bloco, não cresceria em 2025, uma redução significativamente acentuada em relação aos 0,7% previstos no ano passado.

“Os riscos para as perspectivas continuam inclinados para o lado negativo, então a UE deve tomar medidas decisivas para aumentar nossa competitividade”, disse Dombrovskis.

Após um mandato anterior focado no combate às mudanças climáticas, o foco da comissão mudou para a competitividade, buscando facilitar a vida das empresas diante da forte concorrência de empresas chinesas e americanas.

Desaceleração da inflação

Explicando o raciocínio por trás da previsão de segunda-feira, a UE também destacou a guerra comercial entre os EUA e a China, durante a qual os dois lados aumentaram os impostos sobre os produtos um do outro antes de reduzi-los em uma medida temporária de distensão.

“As taxas tarifárias eventualmente acordadas pela China e pelos EUA em 12 de maio acabaram sendo menores do que as presumidas, mas ainda altas o suficiente para não invalidar a suposição de um impacto no relacionamento comercial EUA-China”, disse a comissão.

Além das tensões comerciais, a UE alertou que a maior frequência de desastres relacionados ao clima, como incêndios florestais e inundações, pode prejudicar o crescimento econômico.

A comissão disse esperar que a inflação na zona da moeda única de 20 países caísse para 2,1%, inalterada em relação à previsão anterior e muito próxima da meta de dois por cento do Banco Central Europeu (BCE).

A inflação entre os 20 membros da zona do euro desacelerou drasticamente em relação às máximas de dois dígitos observadas no final de 2022 e ficou em 2,2% em abril.

A UE cortou sua previsão de inflação para 2026 de 1,9% para 1,7%.

Bruxelas alertou que novas tensões comerciais globais poderiam “reacender as pressões inflacionárias”.

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