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Tarifaço dos EUA reduz competitividade do arroz beneficiado brasileiro, dizem produtores

Publicado 08/08/2025 • 12:57 | Atualizado há 3 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • Abiarroz estima perdas de até US$ 25 milhões anuais com tarifa de 50% imposta pelos EUA
  • Setor aponta risco de desequilíbrio de preços internos com queda nas exportações
  • Associação cobra governo por avanço nas negociações e preservação de mercados estratégicos

Brazilian Rice Crédito: Abiarroz

A entrada em vigor da tarifa adicional de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre o arroz beneficiado brasileiro acendeu o alerta na cadeia orizícola nacional. Em nota oficial, a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) expressou “preocupação com os efeitos do decreto do governo dos Estados Unidos”, que atinge diretamente um dos principais canais de escoamento externo do grão.

Segundo a entidade, os EUA foram responsáveis por 13% do valor exportado de arroz branco em 2024 — uma variedade de maior qualidade e valor agregado. Entre 2021 e 2024, o volume vendido para o mercado norte-americano cresceu mais de 50%. “Trata-se de uma parceria construída ao longo de anos de investimento e promoção, responsáveis por tornar a qualidade do nosso arroz amplamente reconhecida”, destacou a Abiarroz.

Com a nova tarifa, a competitividade do produto brasileiro praticamente desaparece nesse destino, o que pode causar perdas de até US$ 25 milhões por ano. A associação alerta ainda para os efeitos internos da medida, caso não haja realocação da produção: “Excedentes de arroz no mercado interno tendem a gerar desequilíbrio de preços, comprometendo a viabilidade econômica do segmento”.

A Abiarroz lembra que, embora os EUA possam substituir o arroz brasileiro com facilidade, o Brasil depende desse mercado para escoar cerca de 10% do total beneficiado produzido no país — um percentual considerado estratégico para manter o equilíbrio entre oferta, demanda e rentabilidade da indústria.

A entidade cobra ação firme do governo: “Reafirmamos a necessidade de avanço nas negociações, com postura diligente e altiva, mas também cautelosa, considerando a vulnerabilidade de setores como o arrozeiro”. Segundo a nota, o objetivo é preservar a inserção internacional do arroz brasileiro, manter a competitividade e garantir a sustentabilidade da cadeia orizícola nacional.

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