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Vendas no varejo americano aumentaram 1,4% em março, acima do esperado
Publicado 16/04/2025 • 10:33 | Atualizado há 3 meses
Publicado 16/04/2025 • 10:33 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Compradores visitam o King of Prussia Mall, enquanto os mercados globais se preparam para um impacto no comércio e no crescimento causado pela decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de importação a dezenas de países, em King of Prussia, Pensilvânia, EUA, em 3 de abril de 2025.
Os gastos dos consumidores nos EUA foram mais fortes do que o esperado em março, já que a demanda permaneceu alta apesar da queda no sentimento, informou o Departamento de Comércio na quarta-feira (16).
A estimativa antecipada das vendas no varejo mostrou um aumento de 1,4% no mês, melhor do que a estimativa de 1,2% da Dow Jones e superior ao aumento de 0,2% em fevereiro. O aumento ano a ano foi de 4,6%, de acordo com números ajustados sazonalmente, mas não por preços.
Excluindo automóveis, os números também foram mais fortes do que o esperado, com as vendas subindo 0,5% em comparação com a previsão de 0,3%. Economistas esperavam que o número de vendas de automóveis saltasse, já que os compradores tentavam se antecipar às tarifas agressivas do presidente Donald Trump.
Concessionárias de veículos e peças relataram um salto de 5,3% nas vendas.
A leitura aponta para gastos se mantendo fortes, apesar das correntes cruzadas das tarifas iminentes e das expectativas de que a economia está enfraquecendo.
“No fim das contas, estes são simplesmente números explosivos nas vendas no varejo de março, onde a correria está como se fosse uma enorme liquidação,” disse Chris Rupkey, economista-chefe da FWDBONDS. “Os consumidores estão esperando preços acentuadamente mais altos no próximo ano e estão esvaziando as prateleiras das lojas e aproveitando as pechinchas enquanto podem.”
Os mercados reagiram pouco à divulgação, com os futuros de ações em leve queda e os rendimentos dos títulos do Tesouro de longo prazo em alta.
O relatório de varejo contrasta com várias leituras recentes de sentimento que mostram um medo generalizado de que as tarifas de Trump afundarão a economia em recessão e farão os preços dispararem. Na semana passada, a pesquisa de sentimento da Universidade de Michigan, amplamente observada, registrou sua segunda menor leitura da história e as expectativas de inflação para um ano foram as mais altas desde 1981.
Além do grande movimento nas vendas relacionadas a automóveis, lojas de artigos esportivos, hobbies e música tiveram um aumento de 2,4%, enquanto lojas de materiais de construção e jardinagem subiram 3,3%. Serviços de alimentação e bares subiram 1,8%, enquanto postos de gasolina relataram uma queda de 2,5%, à medida que os preços caíram durante o mês.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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