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Trump anuncia ataque contra instalação na Venezuela; autoridades não confirmam
Publicado 29/12/2025 • 13:31 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 29/12/2025 • 13:31 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Andrew Caballero-Reynolds / AFP
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, observa enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, discursa após anunciar a nova iniciativa Frota Dourada da Marinha dos EUA, revelando uma nova classe de navios de guerra, em Mar-a-Lago, Palm Beach, Flórida, em 22 de dezembro de 2025
A tensão geopolítica na América Latina voltou a subir nesta segunda-feira (29) com declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que as forças americanas “destruíram” uma grande instalação em território venezuelano. A afirmação foi feita em entrevista ao bilionário John Catsimatidis, apoiador de Trump e proprietário da WABC, estação de rádio licenciada para Nova York.
Segundo Trump, o alvo seria uma “grande fábrica ou instalação” utilizada para o suporte logístico de navios envolvidos no narcotráfico. Se confirmado, este seria o primeiro ataque terrestre conhecido dos EUA contra a Venezuela, marcando uma escalada sem precedentes na ofensiva militar de Washington contra o governo de Nicolás Maduro.
Durante a entrevista, Trump declarou: “Acabamos com isso há duas noites. Nós os atingimos com muita força”. Apesar da declaração agressiva, o presidente não forneceu provas, coordenadas geográficas ou detalhes operacionais sobre a incursão.
Nem a Casa Branca, nem a CIA ou o Comando Sul dos EUA confirmaram oficialmente a ação, e o governo venezuelano, até o momento, mantém silêncio sobre supostas explosões em seu território.
A ofensiva militar ocorre em paralelo a um cerco econômico; recentemente, Trump ordenou um bloqueio naval total a petroleiros sancionados que operam de ou para a Venezuela. Esta medida visa atingir o coração financeiro do regime de Maduro: a exportação de óleo bruto.
Especialistas apontam para a ressurreição de uma variante da “Doutrina Monroe”, que busca reafirmar o controle absoluto dos EUA sobre as rotas comerciais e os recursos energéticos do hemisfério ocidental.
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O impacto econômico dessa instabilidade é global. A Venezuela possui as maiores reservas de petróleo do mundo, e investidores americanos, como o próprio Catsimatidis, argumentam abertamente que a saída de Maduro abriria caminho para o país sul-americano fornecer volumes massivos de petróleo aos EUA, estabilizando preços e alterando a dinâmica do mercado de energia.
Atualmente, a economia venezuelana, já fragilizada, enfrenta o risco de colapso total sob o novo bloqueio, o que deve impactar diretamente os preços das commodities e o fluxo migratório na região.
A campanha militar contra o narcotráfico, que Trump utiliza como justificativa para os ataques, já é considerada uma das mais letais dos últimos anos. Desde setembro, ataques dos EUA contra embarcações no Caribe e no Pacífico resultaram na morte de pelo menos 105 pessoas.
Em outubro, o presidente já havia autorizado ações secretas da CIA no país, justificando a medida com acusações de que Maduro estaria “esvaziando prisões” para enviar criminosos aos EUA.
Esta nova fase de ataques terrestres era prevista como a “segunda etapa” de uma operação planejada pelo Pentágono para desmantelar infraestruturas de produção e transporte de drogas. Embora a Venezuela seja um corredor de passagem para a cocaína colombiana, ela não é um grande centro de produção, o que leva analistas internacionais e órgãos da ONU a questionarem se o real objetivo das incursões é o combate ao crime ou a desestabilização política necessária para uma mudança de regime em Caracas.
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