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Publicado 26/12/2024 • 08:58
KEY POINTS
O diplomata Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos entre 1999 e 2004, analisou as declarações recentes de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA, prestes a iniciar um novo mandato em 2025, trouxe promessas polêmicas, como “retomar o controle do Canal do Panamá”, “comprar a Groenlândia” e “transformar o Canadá em mais um estado americano”.
Barbosa classificou essas falas como voltadas ao público interno americano, com pouca chance de se concretizarem. Contudo, destacou que Trump tem maior viabilidade em medidas como a imposição de tarifas comerciais, que poderiam impactar países como o Brasil.
“Essas promessas refletem uma lógica empresarial que Trump tenta aplicar à política internacional, mas essas grandezas são completamente distintas”, diz Barbosa. Ele alertou que a estratégia do ex-presidente coloca o mundo “em compasso de espera” diante de incertezas sobre o próximo governo americano.
O diplomata destacou ainda um provável aumento da atenção dos EUA à América Latina, especialmente com foco ideológico contra países de esquerda, como Cuba e Venezuela. Com Marco Rubio como secretário de Estado, Barbosa espera uma postura mais rígida e o uso de instrumentos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) para pressionar governos da região.
Sobre o Brasil, Barbosa reconheceu que o país continua na zona de influência americana, mas avaliou que as relações bilaterais podem permanecer distantes. Ele citou declarações de Trump sobre tarifas envolvendo produtos brasileiros, mas ponderou que mudanças são possíveis dependendo das posturas diplomáticas adotadas por ambos os países.
“O Brasil está na área de influência dos EUA, mas a ênfase do governo Trump deve ser em prioridades globais, como a guerra na Ucrânia e no Oriente Médio, embora a América Latina também possa ganhar destaque estratégico”, afirma Barbosa.
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