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Publicado 07/01/2025 • 07:42
KEY POINTS
Fachada do Banco Central Europeu (BCE).
Foto: Freepik.
A inflação anual na zona do euro subiu pelo terceiro mês consecutivo, alcançando 2,4% em dezembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (7) pela agência de estatísticas Eurostat.
O resultado está em linha com a previsão de economistas consultados pela Reuters e representa uma alta em relação à taxa de 2,2% registrada em novembro.
A inflação subjacente (que exclui os preços de energia e alimentos) permaneceu em 2,7% pelo quarto mês consecutivo, também atendendo às expectativas dos economistas, enquanto a inflação no setor de serviços subiu ligeiramente para 4%, ante 3,9% no mês anterior.
A expectativa geral era de que a inflação geral acelerasse após atingir o ponto mais baixo de 1,7% em setembro, à medida que os efeitos de base relacionados aos preços mais baixos de energia se dissipam.
A extensão dos aumentos na leitura — juntamente com a persistência da inflação nos serviços e na inflação subjacente — será acompanhada de perto pelo Banco Central Europeu (BCE), que o mercado espera que reduza as taxas de juros de 3% para 2% em cortes graduais ao longo deste ano.
Na maior economia da zona do euro, a Alemanha, a taxa de inflação atingiu 2,9% em dezembro, acima das expectativas, de acordo com dados publicados separadamente nesta semana. Por outro lado, na França, a inflação foi de 1,8% no mês passado, abaixo da previsão de 1,9% dos analistas consultados pela Reuters.
O euro ampliou os ganhos registrados no início da manhã em relação ao dólar americano após a divulgação dos dados, negociando 0,37% acima, a US$ 1,0428, às 10h13 (horário de Londres).
Os investidores avaliam se o euro poderá atingir a paridade com o dólar ainda este ano, caso o Federal Reserve dos Estados Unidos adote uma postura significativamente mais rígida do que o BCE.
Haig Bathgate, diretor da Callanish Capital, afirmou ao programa “Squawk Box Europe” da CNBC que os formuladores de políticas do BCE não ficariam excessivamente preocupados com uma leitura mensal de inflação mais alta, desde que estivesse amplamente em linha com as expectativas.
“Agora há muito mais previsibilidade em várias séries de dados que estamos observando… a direção das taxas [em queda] na Europa é muito mais previsível do que, digamos, no Reino Unido”, comentou Bathgate nesta terça-feira.
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