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Com diárias de R$ 2 mil a R$ 3 mil, ministro diz que há hospedagem acessível na COP30 em Belém: “temos preços justos”
Publicado 03/08/2025 • 08:00 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 03/08/2025 • 08:00 | Atualizado há 14 horas
Ministro do Turismo Celso Sabino.
Joédson Alves/Agência Brasil
Em meio a relatos de alta nos preços das acomodações em Belém durante o período da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), o Ministério do Turismo realiza uma série de vistorias em obras de infraestrutura e na rede hoteleira da capital paraense.
Para o chefe da pasta, ministro Celso Sabino, o argumento de que os preços cobrados na capital paraense são impraticáveis está sendo “mitigado e absolutamente superado”.
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Em entrevista à Agência Brasil, Sabino destacou que o governo federal está investindo mais de R$ 4 bilhões em obras na cidade em razão do evento.
“Vai deixar um grande legado para o povo do Pará, especialmente para a região metropolitana de Belém.”
Além de grandes hotéis, integram a lista, segundo ele, o Parque da Cidade e o porto na Ilha de Outeiro, onde ficarão atracados os navios que vão servir de acomodações para diversas delegações.
“Estamos com milhares de leitos que vão ficar prontos agora em agosto. Alguns ainda nem começaram a ser disponibilizados. O governo brasileiro está atuando fortemente para que não haja nenhum argumento – inclusive esse de que não há leitos e de que os preços estão exorbitantes. Visitei hotéis aqui, hoje, que estão sendo entregues com diárias de R$ 2 mil ou R$ 3 mil”, disse.
“Além disso, vai haver preços subsidiados para delegações de países com pouco poder aquisitivo”, completou.
Questionado sobre sugestões feitas por delegações, incluindo a retirada de algumas sessões de trabalho da cidade de Belém, mantendo apenas a cúpula de líderes na capital paraense, Sabino respondeu que o governo tem trabalhado para que não haja qualquer tipo de empecilho para realização da conferência.
“Estamos trabalhando para que não haja argumento algum para que a COP seja dividida ou não aconteça na cidade de Belém. Posso garantir a você que temos hospedagens e temos preços justos.”
“Durante a COP em Sharm el-Sheikh, houve delegações que não quiseram ir para o Egito. Durante a COP em Dubai, houve delegações que não quiseram ir para Dubai. Aqueles que apostam contra a COP da floresta, a COP de Belém, vão perder”.
Confira, a seguir, alguns trechos da entrevista.
Agência Brasil: O senhor está em Belém desde a última quinta-feira. Como avalia que a cidade está se preparando para a COP30?
Celso Sabino: Estamos com obras nos quatro cantos da cidade. Obras de infraestrutura sanitária, viária, construção de áreas de convivência belíssimas, como o Parque da Cidade, em parceria com o governo do estado do Pará. A gente está com um grande número de hotéis sendo ampliados, outros sendo construídos. A cidade está se preparando para fazer a maior e melhor COP da história da ONU.
Agência Brasil: Qual a agenda do senhor em Belém? Ela inclui vistorias a hotéis e demais acomodações para a COP30?
Celso Sabino: É exatamente isso. Minha agenda aqui são visitas em obras de infraestrutura e em hotéis que estão recebendo apoio do governo federal através de fundos, de cessão de áreas. Já visitei três hotéis apenas nesta tarde e devo seguir nessa agenda no dia de hoje. O presidente Lula tem sido enfático com todos os seus ministros para que não falte apoio e para que não haja argumento algum para que Belém seja descaracterizada. Para que não haja qualquer tipo de empecilho para a realização dessa COP.
Estamos trabalhando para que não haja argumento algum para que a COP seja dividida ou não aconteça na cidade de Belém. Posso garantir a você que temos hospedagens e temos preços justos. Visitei vários hotéis, de grande nível, com preços de R$ 2 mil, R$ 3 mil, a diária.
Agência Brasil: Como funcionam essas vistorias? O senhor pode detalhar um pouco melhor?
Celso Sabino: Tenho visitado as obras junto a representantes da iniciativa privada que são proprietários dos empreendimentos, além dos engenheiros responsáveis pelas obras. Mesmo sendo sábado à tarde, há operários trabalhando, há material chegando até as obras e elas estão a pleno vapor.
Agência Brasil: Tratando especificamente do preço das acomodações, há delegações de países de baixa renda questionando, junto à ONU, preços que seriam impraticáveis. Há ainda países de alta renda que já pensam em reduzir as delegações a serem enviadas ao Brasil. Todos eles pedem uma resolução para esse problema. Que resolução seria essa?
Celso Sabino: Esse argumento está sendo mitigado. Está sendo absolutamente superado, na verdade. O governo brasileiro atuou para que dois grandes navios ficassem aportados na Ilha de Outeiro, que fica a cerca de 20 ou 30 minutos, em uma linha expressa que estamos construindo no BRT, pra levar essas pessoas hospedadas para o centro, para o local onde vai ser realizada a COP.
Estamos com milhares de leitos que vão ficar prontos agora em agosto – alguns ainda nem começaram a ser disponibilizados. O governo brasileiro está atuando fortemente para que não haja nenhum argumento, inclusive esse de que não há leitos, de que os preços estão exorbitantes.
Claro que, como qualquer grande evento do mundo, outras COPs anteriores a essa tiveram problemas de hospedagem, com preços muito caros, dificuldade de idiomas, motoristas de aplicativos que não falavam sequer inglês. Belém não vai ter isso. Vai ser uma grande COP. Não vai ter problemas de hospedagem.
A gente vê, às vezes, algumas pessoas, não sei se por ignorância ou má intenção, pinçando casos específicos de preços absurdos, mas não mostram os outros preços, que são regulares. Isso acontece em todos os países do mundo, em todas as cidades do mundo. O Brasil é um país que vive uma economia livre. O governo não tem como interferir diretamente na economia. O que a gente pode fazer é o que nós estamos fazendo e está funcionando.
Agência Brasil: Algumas delegações chegaram a sugerir a retirada de sessões de trabalho da cidade de Belém, mantendo apenas a cúpula de líderes na capital e as demais discussões fora dela. Isso seria uma opção?
Celso Sabino: Durante a COP em Sharm el-Sheikh, houve delegações que não quiseram ir para o Egito. Durante a COP em Dubai, houve delegações que não quiseram ir para Dubai. Aqueles que apostam contra a COP da floresta, a COP de Belém, vão perder.
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