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Déficit primário projetado para 2025 recua para R$ 70,88 bi, mas segue longe da meta
Publicado 14/08/2025 • 13:45 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 14/08/2025 • 13:45 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
Especialistas apontam que o aumento no déficit em conta corrente está relacionado ao fato de a economia brasileira estar superaquecida, que cresce acima do potencial.
Unsplash
Os analistas de mercado ouvidos mensalmente pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda projetam que o governo entregará um resultado primário com déficit de R$ 70,877 bilhões em 2025. A estimativa mostra um cenário mais favorável em relação ao documento anterior, de julho, que projetava um rombo de R$ 72,107 bilhões, mas ainda distante da meta fixada para este ano.
Os dados constam do boletim Prisma Fiscal de junho, divulgado nesta quinta-feira (14). As informações foram coletadas até o quinto dia útil do mês de agosto. Inicialmente, o governo pretendia zerar o déficit em 2024 com o novo arcabouço fiscal, e gerar superávit já a partir de 2025.
Mas, ainda no ano passado, decidiu alterar a meta fiscal para 2025 quando enviou o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO) ao Congresso: de um superávit equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, agora o alvo é repetir o resultado neutro, de 0% do PIB. Para 2026, a projeção do Prisma mostra um resultado melhor em relação ao mês anterior.
Saiba mais:
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A expectativa do mercado é de déficit de R$ 81, 063 bilhões – em julho, a projeção era de rombo de R$ 89,374 bilhões. O governo espera que em 2026 já seja possível fechar as contas no azul, com um superávit fiscal de 0,25% do PIB. Um dos objetivos da nova regra fiscal é perseguir superávits primários, partindo de um resultado neutro em 2024.
A proposta substituiu o teto de gastos, com regras mais flexíveis para as despesas do governo. Os gastos só poderão crescer em até 70% do aumento da receita, dentro do intervalo de 0,6% a 2,5% acima da inflação.
O Prisma deste mês mostrou ampliação nas previsões do mercado para as receitas federais em 2025, com as projeções passando de R$ 2,878 trilhões para R$ 2,882 trilhões. Para 2026, a projeção para a arrecadação subiu de R$ 3,048 trilhões para R$ 3,080 trilhões.
A estimativa para a receita líquida do Governo Central em 2025 passou de R$ 2,318 trilhões para R$ 2,323 trilhões. Para 2026 variou de R$ 2,482 trilhões para R$ 2,491 trilhões. Pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central este ano passou de R$ 2,394 trilhões para R$ 2,395 trilhões.
Para 2026, a estimativa passou de R$ 2,574 trilhões para R$ 2,577 trilhões. A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) também foi revisada. Para 2025, a estimativa passou de 80,00% do PIB em julho para 79,80% do PIB no relatório divulgado nesta quinta. Para 2026, a projeção passou de 84,10% para 83,87%, na mesma comparação.
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